A força de segurança precisa que, em janeiro, através da atividade dos núcleos de estrangeiros e controlo fronteiriço sob coordenação do Núcleo de Fiscalização do Departamento de Gestão Integrada de Fronteiras, realizou 270 operações policiais e fiscalizou 3.906 cidadãos estrangeiros no país.
Nas redes sociais do partido e do seu líder foram partilhadas notícias com números errados e grafismo semelhante ao do Expresso. As mesmas foram apagadas e no dia seguinte surgiu uma nova versão, também ela com números errados.
Os profissionais de saúde consideram que o projeto de lei aprovado em dezembro no Parlamento viola o direito universal à saúde e põe em risco a saúde pública, especialmente de populações vulneráveis, como crianças, grávidas e doentes crónicos.
"A zona tem sido palco de um número elevado de denúncias de ocorrências, desde furtos e roubos com recurso a armas brancas até episódios de violência, como apedrejamentos a viaturas policiais ou um homicídio", recorda o OSI.
"Já expressei a minha solidariedade para com os princípios invocados no abaixo-assinado", afirmou Carlos Cortes. Antes do mais, está em causa "uma questão ética e de deontologia médica".
Ressalvando que ainda não leu a carta, o que o irá fazer "com muita atenção" quando a receber, a ministra da Saúde diz que os profissionais estão a exercer o seu direito cívico.
Em declarações à Renascença, um dos mais de 800 signatários da carta aberta contra a lei que limita o acesso ao SNS a cidadãos não nacionais em situação irregular, mostra-se preocupado com as consequências que a medida pode trazer não só a nível individual, mas a toda a população.
Em alternativa, os estrangeiros não residentes "poderão fazer uso de um seguro de saúde ou acordo internacional, desde que válido em Portugal e aceite pelo SNS", sugerem os liberais.
O PS considera que há um problema com o acesso de estrangeiros ao SNS, mas considera que o projeto da AD não resolve nada. E pede ao Governo dados sobre quem usa indevidamente os serviços médicos porque "não se pode governar com base em perceções".
"Nós, médicos, temos esta obrigação, que é tratar as pessoas que necessitam de cuidados de saúde", referiu. Já "enquanto cidadão", Carlos Cortes coloca "um grande ponto de interrogação" sobre o que se passa no país.