O Tribunal de Contas (TdC) decidiu deixar de utilizar as redes sociais Facebook e X (ex-Twitter), por terem sido "violadoras da legislação nacional e da legislação da União Europeia".
Facebook deixa de ter verificação de factos. Medida só afeta os Estados Unidos, mas já preocupa milhões de utilizadores no mundo. À boleia de uma onda de retórica de direita radical, Zuckerberg está a “tentar agradar o novo Presidente”, revertendo políticas de moderação, diversidade e inclusão, uma decisão “nada saudável para a democracia”, diz especialista em populismo.
Nas novas regras do Meta que entraram em vigor nos Estados Unidos, a moderação e a verificação de factos foram substituídas pelo uso livre de calão, a permissão de insultos e notas de comunidade num modelo similar ao do X, que está a ser investigado pela União Europeia.
Novas regras do "fact-checking" afetam apenas os Estados Unidos, para já. Fundador do Facebook, Marc Zuckerberg, argumenta que muitos conteúdos eram bloqueados de forma errada e que estavam a condicionar a liberdade de expressão.
A principal consequência, caso o conteúdo seja classificado como "Falso" ou "Alterado", é que o autor notará uma redução na distribuição da publicação e perderá a capacidade de a monetizar.
O "fact checking" vai ser substituído por "notas da comunidade", baseando-se nas contribuições dos utilizadores para contextualizar as publicações nas respetivas plataformas, semelhante ao que acontece na rede social "X" de Elon Musk.