O presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada é o convidado desta semana do programa Dúvidas Públicas da Renascença. Óscar Gaspar alerta que o problema da falta de médicos vai agravar-se nos próximos anos, porque muitos profissionais estão perto da reforma e os jovens já não querem ir para Medicina. Garante que há privados interessados em PPP na saúde e que esta matéria não deve ser usada em disputas partidárias. Reconhece ainda que o SNS está a trabalhar mais, mas ainda precisa dos privados para diminuir as listas de espera.
Comissão de Utentes da Saúde denuncia que “há um prejuízo largo das populações”, por causa da falta de médicos e alerta que há extensões de saúde que fecharam no tempo da pandemia de covid-19 e não voltaram a abrir portas.
À Renascença, a FNAM diz que a atribuição automática, a partir de janeiro, de médico a utentes sem médico de família "viola a lei da contratação coletiva" e aumenta "listas que já são excessivas".
A federação anuncia que vai manter "a greve às horas extraordinárias nos centros de saúde a partir de 1 de janeiro por um espaço de pelo menos meio ano".
Como razões para o facto de haver "centenas de rescisões e vagas de especialidade por preencher", a FNAM aponta "o excesso e condições de trabalho que não asseguram uma formação de qualidade".
O Serviço de Urgência Básico (SUB) de Vila Nova de Foz Côa encontra-se encerrado por falta de médicos desde as 08h00 de hoje até às 08h00 de terça-feira.
Ana Paula Martins diz que despacho pretender "três meses de antecedência garantir que temos as escalas completas" e assegurar a resposta durante o inverno.