Com esta legislação, os professores recebem 150 euros para deslocações entre 70 e 200 quilómetros, 300 euros entre 200 e 300 quilómetros e 450 euros acima de 300 quilómetros.
Mário Nogueira quer também reunir com os vários partidos para partilhar prioridades para a próxima legislatura. Secretário-geral da Fenprof confirma ainda que, 18 anos depois, vai deixar o cargo de secretário-geral da Fenprof.
Fenprof fez levantamento sobre implementação da legislação. Em 132 agrupamentos, há quase 13 mil alunos com necessidades educativas específicas, mas faltam professores, técnicos especializados, assistentes operacionais, espaços físicos e recursos materiais.
A Fenprof fez um levantamento sobre a realidade da educação especial nas escolas e conclui que “está posta em causa a inclusão destes alunos com necessidades educativas específicas”. Faltam recursos humanos e há escolas que são obrigadas a decidir que terapia o aluno pode receber.
Além do estatuto, Ministério e sindicatos vão também discutir o suplemento remuneratório atribuído aos professores que serão orientadores de estágio, numa reunião de negociação suplementar ao final do dia.
A Fenprof fala numa "demagogia a partir dos números para servir interesses privados", referindo-se a dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) sobre ensino público e privado, que considerou serem "usados sem que seja divulgada toda a verdade e, assim, pareçam o que, realmente, não são".
Quando recebeu a Fenprof, e ainda antes de se sentar à mesa com os restantes sindicatos, o ministério já tinha assinado o acordo com a FNE, a primeira a reunir com a tutela naquele dia.