A Renascença teve acesso à declaração de voto apresentada pelo antigo ministro das Finanças, que votou contra a moção de confiança apresentada pelo Governo. Fernando Medina admite que as relações direita-esquerda podem não sofrer alteração significativa depois das eleições. O deputado do PS escreve que devia ter sido feito mais para evitar eleições que deixam Portugal "sem voz no quadro europeu", num momento de grandes decisões também para o futuro do país.
Fernando Medina é o entrevistado desta semana no programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal Público. O ex-ministro das Finanças apoia António Vitorino para uma candidatura à Presidência da República, considera que Gouveia e Melo não tem perfil para Belém. Livre do caso Tutti-Frutti, critica a demora na justiça e defende que acusados não devem ser candidatos autárquicos.
Ex-ministro das Finanças de António Costa pressiona o antigo comissário europeu a avançar como candidato presidencial e deixa também elogios a Augusto Santos Silva.
Ex-ministro das Finanças de António Costa pressiona o antigo comissário europeu a avançar como candidato presidencial e deixa também elogios a Augusto Santos Silva.
Em entrevista ao programa Hora da Verdade, da Renascença e jornal Público, Fernando Medina defende que António Vitorino é o português mais bem preparado para ser Presidente da República. Além das presidenciais, o antigo ministro das Finanças e autarca de Lisboa fala também das autárquicas e da demora da justiça no caso Tutti-Frutti, em que acabou por não ser acusado.
Antigo presidente da Câmara de Lisboa e ministro das Finanças fica a aguardar o desenrolar do processo com termo de identidade e residência, avança a SIC Notícias.
Em entrevista à Renascença, o ex-ministro das Finanças e responsável pelo Orçamento ainda em vigor não poupa nas críticas ao primeiro Orçamento do Estado apresentado por Miranda Sarmento. Segundo Medina, é um documento com falta de “visão, estratégia, criatividade e rasgo”. Diz que o cenário macroeconómico é de “baixa credibilidade” e a probabilidade da economia regressar aos défices em 2025 “é significativa”. Foi feito a pensar no regresso às urnas e critica as grandes medidas do documento. Ainda assim, defende que o PS deve viabilizar este Orçamento do Estado, através da abstenção.