festival utopia

Com 10 dias dedicados à literatura, Abdulrazak Gurnah, Mia Couto, Alice Kellen, Ricardo Araújo Pereira, Gonçalo M. Tavares, e a estreia da peça de Tolentino Mendonça com interpretação de Albano Jerónimo, são alguns dos destaques da 3ª edição do Festival Literário Utopia, em Braga.

É uma das sementes que o festival português quer deixar na sua primeira internacionalização. Vai colaborar com o projeto colombiano das mãe comunitárias que dá apoio a crianças carenciadas. Agora, além do alimentarem o estômago, vão também alimentar a alma.

O autor português foi um dos convidados da primeira internacionalização do Festival Utopia. Afonso Cruz falou do poder do humor e dos “tempos obscuros” que vivemos que exigem “caminhar na esperança”.

Não conhecem Portugal, sonham em viajar até ao país do qual estão a aprender a língua e cultura. São alunos de uma ONG, a Escuela Colombo Portuguesa de Bogotá, na Colômbia, e têm-se sentado a assistir a todas as sessões do Festival Utopia.

Luís Santos, diretor-geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, admite que a primeira fase do Cheque-Livro não correu como esperado mas, numa conversa no âmbito do Festival Utopia que decorre na Colômbia, explicou que vai avançar a segunda fase e que haverá mudanças. Sobre as bibliotecas considerou que são espaços que criam cidadãos.

O autor de “Deus na Escuridão” participou esta quinta-feira, em Bogotá, numa conversa com a escritora colombiana Pilar Quintana. Valter Hugo Mãe explicou que escreve “para descobrir” o que não sabe.

No arranque do Festival Utopia, em Bogotá, na Colômbia, a escritora portuguesa Joana Bértholo conversou sobre literatura e natureza com a autora colombiana Fernanda Trías. Joana Bértholo alertou para o aumento dos fluxos migratórios face escalada dos fenómenos climáticos extremos.

A primeira internacionalização do Festival Utopia decorre em Bogotá e Medellin de 24 a 27 de julho. O festival, que nasceu em Braga em 2023, leva à Colômbia autores portugueses como Valter Hugo Mãe, Joana Bértholo e Afonso Cruz, e conta com a participação de escritores colombianos como Héctor Abad Faciolince e Pilar Quintana.

“Matarás um culpado e dois inocentes” é o novo livro de Rodrigo Guedes de Carvalho. Em entrevista à jornalista Maria João Costa, no Festival Utopia, o escritor/jornalista fala do processo de escrita, da musicalidade das letras, da paixão pelas pessoas e do sentimento de pertença.

A viver há quatro anos em Lisboa, a autora franco-marroquina vai lançar, em breve, o terceiro volume da trilogia sobre a sua família. Em relação a Portugal, o país a que chama “fim do mundo da Europa”, diz ser-lhe muito familiar por encontrar semelhanças com Marrocos. A Prémio Goncourt, que precisa de silêncio para escrever, diz que “ler deve ser perigoso”.