A dor também mora ao lado. As outras vítimas da violência doméstica

Maria e Francisco viram as mães serem espancadas pelos pais, Caetana foi agredida anos a fio pelo irmão. Os três foram vítimas de violência doméstica, desde bem cedo. Isso arrastou-os para um poço fundo - de solidão, más notas na escola, medo de andar na rua. Hoje, lutam contra o trauma e tentam uma vida em liberdade.

03 jun, 2025 - 06:30 • Alexandre Abrantes Neves , Beatriz Pereira , Beatriz Martel Garcia (sonorização)



Vídeo: os testemunhos de três vítimas, diretas e indiretas, da violência doméstica

Maria, nome fictício, nunca sentiu um dedo do pai, mas viu a mãe ser agredida anos a fio. Quando a mãe estava grávida dos seus dois irmãos, a violência aumentou. Este ano, já maior de idade, fez a denúncia. Está com a mãe num abrigo e passou a infância a lidar sozinha com a tristeza, sem desabafar com ninguém. Tem 19 anos. É vítima.

Francisco cresceu a ouvir as discussões violentas dos pais diariamente. Aos 19 anos, encontrou o pai a tentar asfixiar a mãe e pôs um ponto final. A mãe foi para um abrigo e ele ficou sozinho, a sustentar a casa e focado no trabalho. Quando deu por si, não conseguia nem dar nem receber abraços. Hoje tem 30 anos. É vítima.

Caetana, nome fictício, viveu desde sempre com o medo na consciência, graças ao irmão. Primeiro as mordidas “de miúdos”, depois os insultos e as agressões físicas até chegar às ameaças de morte. Hoje não consegue sequer ouvir o barulho de uma multidão sem se lembrar dos ecos da violência. Tem 36 anos. É vítima.

Violência doméstica. Os números e as campanhas de sensibilização explicam a imagem na nossa cabeça. As notícias como a de uma mulher morta pelo marido à frente dos filhos, no Barreiro. Os cartazes a apelar a denúncias, com silhuetas de figuras femininas a serem agredidas por homens. Os filmes, séries e telenovelas com casos de mulheres espancadas pelos maridos. Das 22 vítimas mortais em 2024, 19 eram mulheres.


No ano passado, e de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024, registaram-se 30.221 casos de violência doméstica em Portugal, uma descida residual (240 casos) em comparação com 2023. Destas situações, uma em cada três ocorreu dentro de uma relação amorosa. Mas há outros rostos, de que nem sempre nos lembramos.

Segundo o Relatório Anual das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens de 2024, mais de 3.900 crianças foram identificadas como vítimas de violência doméstica, a esmagadora maioria (98%) sem sofrer agressões físicas, mas por assistir a violência entre os pais. Também de acordo com o RASI 2024, o ano passado fechou com mais de cinco mil ocorrências de violência doméstica entre familiares com outros graus de parentesco, como irmãos, tios ou sobrinhos.

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A violência afeta-os, direta ou indiretamente, e fere-os para sempre. As cicatrizes vão aparecendo, de quando em vez, para lhes dificultar a vida, nomeadamente nas relações interpessoais. Afinal, têm ou não maior tendência para se tornar agressores? A performance na escola piora obrigatoriamente? Ficam mais depressivos e ansiosos? Conseguem perdoar e ter os agressores nas suas vidas?

Tudo depende de cada vítima e “nada é determinístico”, apontam os psicólogos ouvidos pela Renascença, mas uma coisa é certa: passar pela experiência não é igual a não passar. E ninguém tem de aprender a lidar com a dor sozinho.


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Maria quis ser o adulto na sala

O sorriso calmo e a boa disposição de Maria não fazem antever as histórias que lhe marcaram a infância. “Eu agora estou numa boa”, disse repetidamente, na conversa que manteve com a Renascença numa casa de abrigo gerida pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Com 19 anos, chegou a esta enorme moradia em Lisboa no início deste ano, acompanhada pelos dois irmãos mais novos e pela mãe – a primeira vítima às mãos do pai.

Ele bateu na minha mãe quando ela estava grávida da minha irmã. E depois ele voltou a bater na minha mãe quando ela estava grávida do meu irmão – eles têm apenas alguns meses de diferença um do outro”, recorda, como quem escolhe uma de muitas bolas iguais, num saco a transbordar pelas costuras.

Ciúmes dos colegas de trabalho, controlo do dia-a-dia, pontapés e encontrões durante a noite e que interrompiam o sono. A panóplia de episódios de violência é longa e dolorosa e até levaram a mãe de Maria a ponderar o suicídio. A filha nunca sentiu essas agressões na pele, mas a bolha foi enchendo até rebentar.

A infância foi passada a mudar de casa constantemente, com dificuldade em pagar a conta do supermercado ao final do mês e com a sombra de relações extraconjugais e de irmãos desconhecidos. No início deste ano, os filhos deram com o pai a tentar sufocar a mãe dentro do carro e a bater-lhe na zona dos rins (a mãe de Maria tem um historial de problemas de rins e aguarda há meses para ser operada). Foi a gota de água. “Chamámos a GNR, levámos a roupa do corpo e ficámos num quarto na cidade, longe dele.”


"Ele bateu na minha mãe quando ela estava grávida da minha irmã. E depois ele voltou a bater quando ela estava grávida do meu irmão."

Daí foram para um abrigo temporário, ainda na zona de residência, e depois rumaram a Lisboa. A ansiedade foi muita, mas nem por isso Maria procurou ajuda de um profissional ou um amigo para desabafar – preferiu focar-se em ser o escudo dos irmãos mais novos, mas também da mãe.

Eu protegia a minha mãe. Quando ela tinha aqueles ataques de pânico, era eu que a socorria, não era o contrário. Eu chegava a chorar, mas mantinha sempre uma figura mais calma, principalmente quando os meus irmãos estavam envolvidos. Agora cresci e sou mais calma”, refere.

Para Marta Silva, psicóloga clínica e coordenadora do Núcleo de Prevenção da Violência Doméstica da Comissão de Igualdade e Género, esta é uma reação comum. Perante a vulnerabilidade de um dos progenitores e a violência dentro de casa, as crianças assumem o papel de adulto. São as chamadas “crianças parentais” que, apesar de exteriormente parecerem seguras e tranquilas, habitualmente lutam contra sentimentos de culpa.

“Uma grande culpa, por um lado, pelo acontecer da violência. 'Até que ponto isto é culpa minha?’. E, por outro lado, o não serem suficientemente capazes de proteger o progenitor que é agredido. Vivem numa hiper-responsabilização que é tudo menos saudável para o seu desenvolvimento emocional”, explica.


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Um "alien" numa casa de violência constante

Francisco nasceu num ninho de fagulhas. Em casa, tudo era razão para haver confusão entre os pais, desde uma camisa mal lavada até não gostar do almoço. “Eram coisas parvas do dia-a-dia. Ciúmes ou posse nunca houve”, confessa.

Chegou a pedir ao Pai Natal que lhe desse o divórcio dos pais como presente, mas isso não aconteceu. O tempo foi passando e o remédio foi mesmo aceitar que aquele era o modo de funcionamento da sua família e que os pais nunca se dariam bem.

Mas, chegado aos 19 anos, tudo mudou. Numa tarde, após mais uma discussão, estranhou o silêncio que veio do quarto dos pais. Foi até lá e deu com a mãe a tentar libertar-se da mão que lhe apertava o pescoço. “Naquele dia, ela impôs-se um bocadinho e o caso foi logo por água abaixo”.

Convenceu a mãe a fugir pela garagem, enquanto lhe preparava uma mala de roupa. Encontraram-se na esquadra da polícia e depois o procedimento foi o habitual – abrigo temporário, abrigo permanente, ida a tribunal, pulseira eletrónica para o agressor.


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Neste processo, Francisco sentiu-se um “alien” – em parte porque “aquele universo era comigo, mas não era comigo” e também porque “o fim das gritarias era anormal”. Nunca falou do que sentia, mas estas emoções ficaram a cozinhar em lume brando e, anos mais tarde, vieram ao de cima, com reações que o surpreenderam.

“Por exemplo, abraços, a primeira coisa que eu fazia era: ‘Não quero!’. A pessoa abraçava, mas eu não... Tentava sempre fugir muito do pessoal, em geral”, relembra.

Até onde chega o trauma?

Francisco duvida de qualquer contacto físico mais próximo, Maria não consegue ouvir falar de violência doméstica com quem não conhece, Caetana foge a sete pés do barulho das multidões, que trazem memórias de violência.

Estas são reações desajustadas, mas que não surpreendem António Castanho, psicólogo clínico a trabalhar com casos de violência doméstica há vários anos.

“Eu costumo apresentar uma matrioska. A criança pequena que viveu aquela experiência negativa continua a viver dentro de nós. Continuamos, muitas vezes, presos aos mesmos estímulos, os mesmos disparadores. Reage desta forma porque aprendeu a reagir desta forma”, explica.


"A minha mãe teve sempre de lhe dar dinheiro para não eu ser agredida, para ela não ser agredida, para ele não destruir a casa. Com isso, eu não comia."

Em 2019, um livro publicado pela Universidade de Oxford no Reino Unido analisou os estudos dispersos sobre o tema e condensou, num só documento, os impactos psicológicos negativos nas crianças expostas a violência doméstica.

Depressão, ansiedade, stress pós-traumático, medo do abandono, baixa autoestima, fadiga emocional e ferimentos autoinfligidos são apenas uma amostra dos riscos para estas crianças – e alguns podem mesmo demorar muito tempo até se manifestarem. Porquê? A biologia ajuda a explicar.

“Existe uma produção permanente de hormonas de stress, nomeadamente o cortisol, que pode alterar profundamente o desenvolvimento cerebral. A amígdala, que está associada às questões do medo, normalmente diminui”, explica António Castanho.

Também aqui, o princípio da prevenção se aplica: perante uma situação de violência doméstica, quanto mais cedo se agir, melhor. As crianças até aos cinco anos de idade serão as mais afetadas, clarifica o psicólogo, mas os efeitos negativos podem ser minimizados se, em casa ou na escola, se criar um ambiente seguro.


“Quando isto acontece, a criança quer que o pai ou a mãe a confortem e digam que está tudo bem, que não se passa nada. Se isso não acontece, a criança tem de se autorregular e, portanto, estas condições de segurança, estabilidade e previsibilidade são essenciais”, clarifica o psicólogo.

Os irmãos também batem

Caetana, 36 anos, pediu até à exaustão essa rede de apoio, mas ninguém a ouviu. Sofreu de violência às mãos do irmão durante mais de 20 anos e queixa-se de nunca ter sentido qualquer atenção por parte da mãe.

“Ela faltava ao trabalho para resolver problemas dele, era tudo à volta dele. E eu sentia-me negligenciada, abandonada, como se ela não quisesse saber de mim. (...) Teve sempre de lhe dar dinheiro para eu não ser agredida, para ela não ser agredida, para ele não destruir a casa. Com isso eu não comia, não levava comida para a escola”, recorda.

O pesadelo começou cedo. Aos sete anos, quando perderam o pai, Caetana acredita que o irmão (um ano mais novo) começou a ver-se como o “homem da família”. Ao início, as mordidelas pareciam apenas uma coisa de miúdo, mas a situação só tendia a piorar com o tempo.

À base da chantagem, passou a controlar tudo dentro de casa: as horas a que Caetana e a mãe saíam do trabalho e de casa, o dinheiro que tinham, as pessoas com quem se davam. Quando o contrariavam, a resposta era automática – agressões.

Ao gabinete do psicólogo António Castanho, 40% a 45% dos adultos que chegam com casos de depressão e suicídio foram vítimas de violência doméstica em crianças. Foto: Beatriz Pereira/RR
Ao gabinete do psicólogo António Castanho, 40% a 45% dos adultos que chegam com casos de depressão e suicídio foram vítimas de violência doméstica em crianças. Foto: Beatriz Pereira/RR

“A mais grave foi quando me puxou pelos cabelos desde o rés-do-chão até ao quarto andar onde vivíamos”, relembra, de olhos postos no chão, a tentar controlar a voz.

A coragem para a denúncia chegou há dois anos, num dia em que a mãe, agora já demente, foi agredida. Saiu de casa, fez queixa e o irmão acabou detido. O descanso foi sol de pouca dura – a libertação não demorou muito e com ela também regressou o medo.

“Enquanto ele esteve preso, eu recebi ameaças dos amigos. Diziam que, quando ele saísse, me ia matar. Eu sei do que ele é capaz. Ele vai andar uns tempos quieto e depois volta a ser o que era”, confessa.

Até as redes sociais já servem para compensar

Reconstruir a vida para Caetana tem sido tarefa hercúlea. Não só teve de sair do bairro onde sempre viveu, como a violência que sofreu do irmão também lhe bloqueou todas as alternativas para uma vida melhor. “Faltava imenso à escola porque eu estava com nódoas negras. Tinha medo da reação do meu irmão. Perdi três anos no 7.º ano”, conta.

Segundo um estudo realizado no ano passado para o Instituto de Ciências Policiais e Segurança Interna, 44% dos filhos de violência doméstica não terminam o ensino secundário. Na mesma investigação, Miguel Rodrigues, académico e agente da PSP, aponta que praticamente metade das crianças expostas a violência (49,7%) reprova, pelo menos uma vez, ao longo de todo o percurso escolar.


"Por exemplo, abraços, a primeira coisa que eu fazia era: ‘Não quero!’. A pessoa abraçava, mas eu não queria."

Estes são os casos que chegam com maior frequência ao consultório de António Castanho, mas a reação contrária também acontece. “Uma criança tem muito boas notas e é muito bem-comportada e dentro dela pode comportar um sofrimento que a leva a grandes situações de ansiedade”.

São os chamados mecanismos de compensação. Não tendo uma família estável, estas crianças focam-se nos estudos para tentar equilibrar e estancar o sofrimento. O mesmo pode acontecer com o consumo de álcool ou drogas, com o trabalho (no caso das vítimas mais velhas) e até com as redes sociais. “Se procuram algum conforto, ficam mais suscetíveis a predadores”, alerta.

E se eu também viro agressor?

Quando chegam ao consultório, estas vítimas trazem um enredado de preocupações, muitas vezes difíceis de desfiar. Grande parte delas diz respeito ao futuro e ao medo de que a violência se torne numa bola de neve entre gerações.

“Já tive aqui pessoas adultas, que optaram por não ser mães e pais com medo de carregar uma maldição genética. 'Eu tenho medo de ser pai porque posso vir a ser agressor também.' E são pessoas completamente funcionais, mas fizeram opções determinadas por isto”, refere António Castanho.


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O receio não encontra sustento nos estudos. A investigação cientifica mostra que grande parte dos agressores foi vítima de violência, mas o contrário não acontece: a maior parte das vítimas não se torna agressora. Estas não são correntes inquebráveis.

“Podem ter o papel de vítima ou de agressor – são estratégias de sobrevivência. Mas também podem aprender relações saudáveis e das quais desfrutem, sem qualquer sinal de violência”, assinala Marta Silva.

Para isso, explica a psicóloga, o acompanhamento psicológico é crucial, para resolver os “défices ao nível de confiarem e se abrirem” perante o parceiro e conseguirem uma relação saudável, onde sabem o que é “respeitar e ser respeitado”.

Liberdade – o sonho que é preciso trabalhar

A teoria está lá, mas nem sempre é fácil aplicá-la. Por mais que se saiba que a terapia é essencial para ajudar a reconstruir a vida das vítimas de violência doméstica, ainda não é acessível a todos.

Ciente disto, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) criou em 2021 as Respostas de Apoio Psicológico (RAP) para ajudar os jovens vítimas de violência doméstica. É um projeto financiado pelo Fundo Social Europeu e que funciona a partir de equipas regionais – neste momento, falta apenas constituir o grupo de trabalho para a área metropolitana de Lisboa.


Em 2024, 19 mulheres morreram vítimas de violência doméstica em Portugal. Mais de três mil crianças foram identificadas às CPCJ. Foto: Postimees Grupp/Scanpix Baltics/Reuters Connect
Em 2024, 19 mulheres morreram vítimas de violência doméstica em Portugal. Mais de três mil crianças foram identificadas às CPCJ. Foto: Postimees Grupp/Scanpix Baltics/Reuters Connect

São cerca de 60 psicólogos que, em 2024, atenderam mais de 18 mil pessoas, segundo adiantou à Renascença a coordenadora nacional destas equipas, Marta Silva.

“Chegam sinalizadas pelas Comissões Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), escolas, centros de saúde e, maioritariamente, pelas equipas que apoiam as vítimas adultas, nomeadamente nas casas de abrigo”, esclarece.

Em Portugal, existem atualmente cerca de três dezenas de casas de abrigo, para onde as mulheres e filhos (habitualmente, menores) são encaminhados depois da denúncia e onde ficam, pelo menos, seis meses.

Maria recebe-nos no abrigo onde chegou com a mãe e os dois irmãos no início deste ano. Ali, sob a alçada da APAV, convive com dezenas de mulheres e crianças, todas na mesma situação – sofreram ou assistiram a agressões dentro do agregado familiar.


"Há pessoas adultas que optaram por não ser mães e pais com medo de carregar uma maldição genética."

Debaixo daquele teto, as despesas estão todas asseguradas, as tarefas domésticas são divididas entre todos e as mulheres e jovens são acompanhados e apoiados para reconstruírem a vida, desde a gestão das emoções até ao processo de arranjar trabalho e de saber lidar com a liberdade.

“Queremos ser um espaço em que as pessoas possam crescer, desenvolver-se, perceber o valor e a liberdade que têm. A relação com a liberdade é uma relação difícil – também traz responsabilidade. Sou responsável pela decisão que tomei e depois tenho de arcar com as consequências, positivas ou negativas”, aponta a assistente social.

Para quem sai de uma situação de violência, ter liberdade é aprender a fazer escolhas. Maria é capaz de falar ao telefone com o pai, mas não quer vê-lo ainda. Francisco ajuda o pai agora doente, mas não lhe permite perguntas sobre a mãe. Caetana não deseja mal ao irmão, mas não quer conviver mais com ele. São estratégias para se sentirem em segurança e, finalmente, sem medo.




Linhas de apoio a vítimas de violência doméstica em Portugal:

Se precisa de ajuda ou tem dúvidas sobre este tipo de problemas, não deixe de contactar um médico especialista ou um dos vários serviços e linhas de apoio gratuitas.

Linha de Apoio à Vítima da APAV
Dias úteis das 8h às 22h
116 006

Linha de Informação a Vítimas de Violência Doméstica:
Todos os dias, 24h por dia
800 202 148 para chamadas
3060 para SMS

Linha emergência social
Todos os dias, 24h por dia
144

Linha de apoio à criança
Todos os dias, 24h por dia
116 111

Aconselhamento Psicológico SNS24
Todos os dias, 24h por dia
808 24 24 24 – tecla 4 para apoio psicológico


Linhas de Apoio para prevenção do suicídio:

SOS Voz Amiga
Todos os dias das 15:30h à 00:30h
213 544 545 / 912 802 669 / 963 524 660
Website: sosvozamiga.org

Voz de Apoio
21:00 – 24:00
225 506 070
Email: sos@vozdeapoio.pt

Conversa Amiga
15:00 – 22:00
808 237 327 / 210 027 159

Telefone da Amizade
16:00 – 23:00
222 080 707

Vozes Amigas de Esperança de Portugal
16:00 – 22:00
222 030 707



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