PS renasce nas capitais, mas fica atrás em número de câmaras
Apesar de ficar com menos presidências de câmara do que a Aliança Democrática (128 contra 135), o PS contentou-se com vitórias simbólicas.
Conquistou cinco capitais de distrito — Coimbra, Faro, Viseu, Évora e Bragança — e José Luís Carneiro fez questão de frisar o significado político desse resultado: “Para os que entendiam que estávamos em perda definitiva, o PS mostrou vitalidade e os portugueses voltaram a confiar no PS.”
O secretário-geral socialista apontou ainda que o partido teve o “voto de confiança do eleitorado urbano”, e acrescentou: “Há três meses ninguém imaginava que podíamos disputar Lisboa ou o Porto taco a taco.”
Sobre os objetivos não cumpridos, José Luís Carneiro confessou: “Não conquistámos tudo o que queríamos, mas alcançámos vitórias difíceis de imaginar. O PS está presente em todo o país.”
Em relação ao crescimento do Chega, Carneiro foi direto: “O Chega, que prometia 60 câmaras, ficou atrás da CDU e do CDS. As pessoas sabem distinguir entre ruído e responsabilidade.”