Quem são os agostinianos em Portugal, a ordem à qual pertence o Papa?

Foram expulsos de Portugal no século XIX, voltaram em 1974 e cinquenta anos depois Leão XIV estreia-se como o primeiro Papa da Ordem de Santo Agostinho. O que representa este marco para uma ordem que em Portugal tem apenas duas paróquias e seis padres?

14 mai, 2025 - 08:00 • Marta Pedreira Mixão



Quem são os agostinianos em Portugal, a ordem à qual pertence o Papa?

Depois de Francisco — o primeiro Papa jesuíta —, em maio de 2025 o mundo católico assistiu à eleição do primeiro Papa agostiniano. Leão XIV tornou-se o novo rosto da Igreja Católica. Para a pequena comunidade da Ordem de Santo Agostinho em Portugal, este é um marco inesperado — e profundamente simbólico.

O cardeal Robert Prevost pertence à Ordem de Santo Agostinho, criada em 1244 com a Bula “Incumbit nobis”, do Papa Inocêncio IV.

Uma ordem discreta, mas com raízes profundas

Em Portugal, fundou-se no mesmo século e teve o seu auge durante a expansão marítima, chegando a ser a maior província agostiniana do mundo.

“Nesse contexto, teve um grande desenvolvimento em toda a Europa e também cá em Portugal, especialmente durante o período dos Descobrimentos, em que chegou a ser a maior província — antes falava-se de províncias — de Agostinhos no mundo. Não só pela presença cá em Portugal, com um grande número de comunidades em todo o Portugal continental, como também face ao acompanhamento dos navios na costa da África, chegando até à Índia, toda a costa teve diferentes conventos agostinianos”, conta o padre Javier Villarubia, da paróquia de Santa Iria de Azóia.

A Ordem de Santo Agostinho vem do contexto das ordens mendicantes, posterior aos franciscanos e dominicanos.


Na ordem, destacam-se pelo sentimento de comunidade, valorizam a humildade, a amizade e o estudo, à imagem de Santo Agostinho — um dos mais influentes pensadores católicos, teólogo, filósofo, e que foi canonizado no século XIII. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
Na ordem, destacam-se pelo sentimento de comunidade, valorizam a humildade, a amizade e o estudo, à imagem de Santo Agostinho — um dos mais influentes pensadores católicos, teólogo, filósofo, e que foi canonizado no século XIII. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

Mas tudo mudou em 1834, quando foram expulsos do país, depois da extinção das ordens religiosas em Portugal. Os agostinianos acabaram por só regressar a 20 janeiro de 1974, com a fundação de uma comunidade na Guarda, mais precisamente na paróquia de São Vicente.

Atualmente, encontram-se apenas em duas paróquias: Santa Iria de Azóia (desde 1986) e São Domingos de Rana (desde 2004) e contam apenas com seis religiosos, três em cada paróquia quatro espanhóis, um português e um haitiano. Há ainda outro “agostinho português”, conta o Padre Javier, mas que “está a residir, numa comunidade em Espanha, porque nós fazemos parte de uma estrutura maior, que é a província”.

A cada triénio costuma haver uma “rotação de padres de uma comunidade, um colégio, uma paróquia, enfim, nos diferentes serviços”.

Atualmente presente em 42 países, a Ordem congrega cerca de 2600 religiosos.

Vida em comunidade: o coração do carisma agostiniano

A regra previa que adotassem um estilo de vida virado para a pobreza, a obediência, o desapego do mundo, a repartição do trabalho e a caridade. A Ordem de Santo Agostinho adotou mesmo como lema a frase inspirada nos Atos dos Apóstolos: Uma só alma e um só coração para Deus.

Na ordem, destacam-se pelo sentimento de comunidade, valorizam a humildade, a amizade e o estudo, à imagem de Santo Agostinho — um dos mais influentes pensadores católicos, teólogo, filósofo –, nascido em Tagaste, no norte de África, em 354, que morreu no ano 430 e foi canonizado no século XIII.

“Santo Agostinho o que faz é procurar trazer para os seus dias a experiência da primeira comunidade cristã, dos primeiros discípulos”, explica o Padre Javier, estruturando os valores da Ordem em quatro pilares fundamentais.


Na espiritualidade agostiniana, a palavra “comunidade” não é apenas um ideal. É prática, sustento e vocação. Para o padre Javier, da paróquia de Santa Iria de Azóia, não há dúvidas sobre o lugar que ocupa na vida de quem segue o carisma de Santo Agostinho. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
Na espiritualidade agostiniana, a palavra “comunidade” não é apenas um ideal. É prática, sustento e vocação. Para o padre Javier, da paróquia de Santa Iria de Azóia, não há dúvidas sobre o lugar que ocupa na vida de quem segue o carisma de Santo Agostinho. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

“Podemos dizer que a Ordem de Santo Agostinho, na sua existência e no seu carisma, tem, por um lado, a experiência da comunidade que nos vem da própria espiritualidade de Santo Agostinho. E também, na história da Ordem, o serviço à Igreja. Isso faz com que a presença na Ordem de Santo Agostinho seja muito diversa no mundo.”

A busca pela verdade, acrescenta o padre Javier, é outro dos elementos centrais na espiritualidade agostiniana. “Temos também em atenção ao estudo, que é um dos fundamentos da Ordem, colégios, universidades, missões, temos santuários, ou seja, é muito diversa a presença. É consoante as necessidades que houver no mundo.” Por conseguinte, a Ordem está presente em escolas, universidades, missões e projetos sociais em cerca de 50 países, mas no contexto português a atuação é mais paroquial.

Na espiritualidade agostiniana, há, “por um lado, a interioridade, toda a parte da oração, a relação com Deus", mas também a "comunidade", que não é apenas um ideal. É prática, sustento e vocação. Para o religioso de Santa Iria de Azóia, não há dúvidas sobre o lugar que ocupa na vida de quem segue o carisma de Santo Agostinho — é o coração da vocação agostiniana.

“Acho que o pior que pode acontecer a um Agostinho é essa sensação de solidão, da falta da própria comunidade, de chegar a casa, de ter os irmãos.”


Em Portugal, a vivência comunitária floresce também nas Fraternidades Agostinianas — grupos de leigos que vivem a fé segundo os ensinamentos de Santo Agostinho. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
Em Portugal, a vivência comunitária floresce também nas Fraternidades Agostinianas — grupos de leigos que vivem a fé segundo os ensinamentos de Santo Agostinho. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

Essa presença fraterna alarga-se para lá das paredes das igrejas. Em Portugal, a vivência comunitária floresce também nas Fraternidades Agostinianas Seculares — grupos de leigos que vivem a fé segundo os ensinamentos do Doutor da Igreja. Atualmente, existem cinco fraternidades ativas, ligadas às duas paróquias agostinianas no país.

Fraternidades são "mais do que grupos de crentes"

Ricardo Brás, leigo da comunidade de Santa Iria de Azóia, sempre viveu e cresceu na localidade, por isso a palavra “comunidade” não lhe podia estar mais enraizada. Hoje, é uma das presenças constantes no apoio aos padres e às atividades da fraternidade.

Depois de acabarem a catequese, os jovens que deixaram de o ser passam “às fraternidades, que digamos que são dos mais velhos, já com família, já com filhos”.


Ricardo Brás sempre viveu em Santa Iria de Azóia e tem enraizada a palavra “comunidade”. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
Ricardo Brás sempre viveu em Santa Iria de Azóia e tem enraizada a palavra “comunidade”. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

Na paróquia vizinha, em São Domingos de Rana, Tiago integra a fraternidade “Cidade de Deus”, atualmente em formação. Ali, as reuniões mensais juntam 18 adultos e 23 crianças.

As Fraternidades Agostinianas são “mais do que grupos de crentes que vivem a sua comunidade à luz dos ensinamentos de Agostinho”, diz.

Tiago, que antes tinha ligações aos Salesianos, ficou impressionado com o carisma agostiniano, “que nos fala muito da simplicidade de vida, da amizade, da comunidade, da formação e do serviço aos outros”, e refere que “estes pilares estão presentes na ordem” e no dia-a-dia da fraternidade.


As Fraternidades são “mais do que grupos de crentes", assegura Tiago, de São Domingos de Rana. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
As Fraternidades são “mais do que grupos de crentes", assegura Tiago, de São Domingos de Rana. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

Paulo Martins pertence a outra fraternidade, a Mãe do Bom Conselho. Juntou-se em 2005, quando o filho começou a catequese, e o envolvimento da família cresceu naturalmente. Hoje, ele e a esposa prestam apoio à paróquia nas mais diversas frentes — do coro à ornamentação da igreja.

Além da eleição, descreve como marcante o momento em quem o Pontífice se dirigiu, na tarde de sábado, à cidade de Genazzano, nos arredores de Roma, para uma visita privada ao local de culto de tradição agostiniana: o Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho, onde recitou a oração de São João Paulo II à Mãe do Bom Conselho, que dá o nome a esta fraternidade.

“Obviamente que é muito importante para nós. É um desejo que também que nós temos, fazermos uma visita a essa capela. E foi com muito orgulho e alegria que recebemos essa notícia da deslocação do Papa para orar nessa capela.”


Paulo Martins descreve a eleição de Leão XIV como um momento marcante. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
Paulo Martins descreve a eleição de Leão XIV como um momento marcante. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

A vida em comunidade, no entanto, não se resume aos espaços religiosos. Em Santarém, por exemplo, a identidade agostiniana alastrou-se a outras dimensões do quotidiano: há clubes motards, grupos de caminhadas, cicloclubes e corais formados no seio da comunidade.

Ricardo Brás realça que muitos dos envolvidos nestas atividades eram pais afastados da vida religiosa, mas ao encontrarem “este carisma familiar, de viver em comunidade” acabam por montar clubes como uma “maneira de partilharem algo”.

As “Mães Mónicas”: uma rede de fé e cuidado

Na tarde de domingo, em Santa Iria de Azóia, um grupo de mulheres aguardava a abertura das portas em frente à igreja matriz. São as “Mães Mónicas” — um nome que diz pouco a quem passa, mas que carrega uma herança espiritual poderosa.

Inspirado na figura de Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho, este grupo de oração reúne-se regularmente para interceder por uma intenção muito concreta: os filhos.

Foi através das lágrimas e orações persistentes de Mónica, mãe de Santo Agostinho, que este — então distante da fé — se converteu e foi batizado aos 33 anos. É essa força de oração que hoje move dezenas de mulheres nesta paróquia.

“O Papa diz que é filho de Santo Agostinho, mas temos de reconhecer que a história não começa em Santo Agostinho. Começa com uma mulher: a sua mãe, Mónica, que hoje é Santa Mónica, porque rezou muito pelo seu filho e chorou muito por ele”, sublinha o padre Fernando, recordando o exemplo daquela que viria a ser proclamada padroeira das mães cristãs pelo Papa Alexandre III, em 1153.


"O Papa diz que é filho de Santo Agostinho, mas temos de reconhecer que a história não começa em Santo Agostinho. Começa como uma mulher: a sua mãe, Mónica", sublinha o padre Fernando. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
"O Papa diz que é filho de Santo Agostinho, mas temos de reconhecer que a história não começa em Santo Agostinho. Começa como uma mulher: a sua mãe, Mónica", sublinha o padre Fernando. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

O grupo local conta já com mais de 50 mulheres. Valdirene, uma das mais antigas, participa há 18 anos. “O que as mães Mónicas fazem é oração pela comunidade paroquial, pelas pessoas, a comunidade em si, as pessoas que nós conhecemos. Nesse mundo [em] que estamos vivendo, com tanto relativismo, as pessoas já perderam a fé e nós somos esse compromisso de rezar pelos nossos filhos, pelo nosso grupo, pela paróquia e pelo mundo”, explica.

Mas a sua missão vai além da oração. As mães também se envolvem em tarefas práticas da vida paroquial — desde preparar refeições para peregrinos a acolher quem chega, ou simplesmente estar disponíveis para ajudar onde for necessário.


Valdirene e Susana à direita integram as "Mães Mónicas" da igreja de Santa Iria de Azóia. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
Valdirene e Susana à direita integram as "Mães Mónicas" da igreja de Santa Iria de Azóia. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

Susana juntou-se ao grupo há apenas um ano. Encontrou ali, nas palavras dela, “um lugar de fé e oração”, num momento difícil.

Em silêncio, sustentam com disponibilidade uma fé vivida em profundidade — fiéis ao exemplo de Mónica.

Uma eleição inesperada — e emocionante

Javier recorda que estavam a celebrar a Nossa Senhora da Graça, dia 8 de maio, data também do aniversário do padre Fernando. Em tom de brincadeira, comentavam: “ainda podemos ter hoje a prenda de [ser eleito] um Papa”. E alguém disse: “e se for Papa Prevost?"

Uma aposta bem humorada que acabou por se confirmar. “Foi uma emoção! Fiquei sem palavras. Muito nervoso, ainda hoje, pelo que viesse pela frente. É algo que ninguém estava à espera, mas é uma graça, uma bênção”, confessa Javier, admitindo que, para já, precisam de mais tempo para perceber o impacto que esta eleição vai ter.


Em tom de brincadeira, comentavam: “ainda podemos ter hoje a prenda de [ser eleito] um Papa". E e alguém disse: “e se for Papa Prevost?”. Foto: Ettore Ferrari/EPA
Em tom de brincadeira, comentavam: “ainda podemos ter hoje a prenda de [ser eleito] um Papa". E e alguém disse: “e se for Papa Prevost?”. Foto: Ettore Ferrari/EPA

Para Javier, foi um “orgulho ver o irmão” que todos conheciam, “porque foi o Prior Geral há pouco tempo”.

Ricardo Brás, das Fraternidades Agostinianas, diz que esta eleição foi um “salto de alegria”. “Estávamos todos expectantes, tal como todas as pessoas no mundo", recorda. "De repente, sabemos que o Cardeal Robert é nomeado. Sai à varanda e foi uma explosão de alegria para todos. Primeiramente e obviamente, por pertencer à Ordem de Santo Agostinho, da qual nós todos fazemos parte. Mas depois também pensando na pessoa que é, no carácter tem, no carisma que tem, enquanto Agostinho. Para nós, [esta eleição] faz todo o sentido, na Igreja e na sociedade que temos hoje em dia.”

O que esperar de um papado agostiniano?

Para o padre Fernando, este Papa "vai querer servir a Igreja, porque esse foi o exemplo de Santo Agostinho”. “É com certeza que [nós], Agostinhos, vivemos isto muito, muito fortemente. Nós somos chamados para servir a Igreja e para servir a comunidade. E o que dizia o Papa Leão XIV? ‘Para vós sou pastor, convosco sou cristão'. Vai querer servir a Igreja de coração, a comunidade”, diz, com um riso tímido.

A frase citada é, na verdade, um original de Santo Agostinho, apontando a responsabilidade de guiar em comunidade e a humildade de caminhar junto com todos os fiéis, construindo dia a dia uma Igreja que vive da unidade, da verdade interior e do amor fraterno.

Ricardo Brás vê no novo Papa um homem que manterá o caminho de Francisco, mas com um estilo agostiniano próprio: “Esta vivência em comunidade transmite-se não só para questões de fé, obviamente, mas também pela experiência toda que [o Papa] teve no Peru, pela forma como vivemos — do trabalho e do serviço à comunidade —, que depois vai seguramente traduzido em todas as atividades que ele vai fazer.”

Também Javier Villarubia antecipa que “o Papa trará a todos os níveis da Igreja, pela sua própria experiência, a forma agostiniana de viver, de estar”.


Javier recorda o encontro com o atual Papa em Itália, em 2011, quando estava a fazer “noviciado”— o primeiro ano antes de fazer os votos para ingressar na ordem. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR
Javier recorda o encontro com o atual Papa em Itália, em 2011, quando estava a fazer “noviciado”— o primeiro ano antes de fazer os votos para ingressar na ordem. Foto: Marta Pedreira Mixão/RR

“É uma pessoa muito prudente", nota. "Vai haver sempre uma continuidade com o Papa Francisco. Não vai haver uma rutura radical, até porque a base é a mesma, é o Evangelho e, portanto, veremos como é que se traduz o Carisma agostiniano, como transparece na vida da Igreja”, acrescenta.

O que diz quem privou com o Papa?

Por dois mandatos, o agora Papa Leão XIV foi prior geral dos Agostinianos, por isso, acabou por se cruzar com alguns dos entrevistados.

O padre Javier recorda particularmente "a afabilidade" do acolhimento quando se encontrou com ele em Itália, em 2011, quando estava a fazer “noviciado”— o primeiro ano antes de fazer os votos para ingressar na ordem. “O seu percurso, a humanidade que tem, a proximidade com as pessoas... Não tem problema nenhum em se dar com os jovens, com as famílias, com os mais carenciados, seja com quem for”, conta.

“Aquilo que nos ficou, como estávamos muito presentes na Jornada Mundial da Juventude [de Madrid], foi uma união muito grande da família agostiniana", recorda Tiago, da fraternidade em formação “Cidade de Deus”, sublinhando o feitio de "muita calma" e "alegria serena". Os ecos que chegam de outras latitudes alinham-se no mesmo sentido: "Aquilo que temos ouvido de pessoas que tiveram mais contato direto com ele [é que era] ‘uma pessoa que tinha uma responsabilidade muito grande dentro da ordem, mas que estava ali junto com todos os jovens que estavam a participar na Jornada Mundial da Juventude’”, relata.

Um legado vivo e um desafio renovado

Para os membros da Ordem, a eleição do Papa é uma oportunidade, mas também um desafio. “O legado de Santo Agostinho é tão grande, mas tão rico... Nós temos a responsabilidade de o dar a conhecer, de o levar ao mundo”, afirma o padre Javier Villarubia.

Para o padre Fernando Fernández, o objetivo de toda a família religiosa é “promover um carisma e enriquecer a vida da Igreja com o próprio carisma”. E se há algo que une esta pequena, mas calorosa, comunidade agostiniana em Portugal, é o desejo de crescer.

“Nós voltamos aqui há 50 anos e é verdade que as comunidades paroquiais são comunidades cheias de vida, cheias de muitos grupos que querem partilhar, que querem colaborar na vida da comunidade. O nosso sonho é crescer e crescer, mas por agora somos só duas comunidades”.

Tiago, da fraternidade “Cidade de Deus”, vê esta eleição como uma “bênção”. Acredita que tal “será refletido" nos grupos que existem por cá e que vai permitir “revitalizar ainda mais a presença agostiniana no mundo e em Portugal”.


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