O vice-presidente da Gazprom, Famil Sadigov, associou este colapso à desvalorização do rublo, que perdeu 24% do seu valor face ao dólar desde o início do ano.
Como reação às sanções económicas impostas pelo Ocidente depois da invasão da Ucrânia. Moscovo acabou por cortar severamente as exportações para a União Europeia.
Grupo russo Gazprom alega que em novembro a Ucrânia acumulou ilegalmente 52,5 milhões de metros cúbicos de gás destinados à Moldávia, "violando" uma parte das entregas. Kiev refuta as acusações.
O Estado alemão já tinha assumido o controle da empresa, no início de abril, face ao cenário de escalada das tensões entre a Rússia e os países ocidentais, desde a invasão da Ucrânia.
Em maio, a Ucrânia interrompeu o fluxo de gás através da estação de Sojranivka, localizada na região de Lugansk, no leste do país, controlada por tropas russas.