Em entrevista à Renascença, o economista Alex Edmans, que vai estar este ano nas Conferências do Estoril, critica o ataque aos elevados vencimentos dos gestores de grandes empresas, questiona a eficácia do selo ESG (Environmental, Social and Governance), e fala de excesso de regulação e da vulnerabilidade dos consumidores. O professor da London Business School explica ainda como podem as empresas aumentar os lucros.
Em Portugal, são cada vez mais as empresas a promover iniciativas de plantar árvores, como resposta a preocupações ambientais e neutralidade carbónica. Todas querem ser D. Dinis ou será apenas uma jogada de marketing? Paulo Carreira, diretor da Servilusa, diz que agência tanto quer “parecer bem” como “ser bem”. Luís Loures, vice-presidente do Politécnico de Portalegre, defende que há benefícios a retirar dessas iniciativas. Já João Camargo, ativista da Climáximo, defende que a ideia de que se pode instalar uma floresta, de que o sistema natural é só uma espécie de equação, “é burrice”. “A ecosfera não é uma fábrica de salsichas.”