O Ministério da Justiça admitiu aumentar o limite de idade para ingresso na carreira e fazer alterações na prova de acesso depois de apenas 99 dos 292 candidatos iniciais permanecerem aptos a prosseguir no concurso.
Paralisação começou a partir da meia-noite deste sábado e estende-se até ao final de junho. Técnicos só admitem desconvocá-la se for cumprida a promessa de revisão da carreira no primeiro semestre.
Relativamente aos serviços mínimos, Filipe Morais disse que o sindicato "vai apresentar uma queixa-crime contra a diretora" do Estabelecimento Prisional do Linhó, uma vez que a mesma terá tentado alterar na sexta-feira à noite o regime estabelecido pelo colégio arbitral.
O presidente do SNCGP, Frederico Morais, revelou que foi agendada para segunda-feira uma nova reunião na DGRSP para "se tentar chegar a um consenso" e "desconvocar a greve", de modo a que a situação na prisão do Linhó volte "à normalidade".
A greve vai começar às 00h00 do dia 18 de janeiro e terminará às 23h59 de 28 de fevereiro. Neste momento, existe uma greve dos guardas prisionais a decorrer nesta prisão, que termina no dia 10 de janeiro.
O sindicato apela ao Governo para que termine o mais rápido possível com as "escolhas sem critério conhecido para os cargos de direção", considerando que estes "devem ser preenchidos por concurso
Na reação à auditoria à segurança das prisões que revela "deficiências" na gestão e organização, o sindicato afirma que "finalmente conseguiram assumir publicamente os problemas do corpo da guarda prisional".
Corpo da guarda prisional é a "faixa etária avançada dos guardas prisionais" e ainda a "ausência de formação" destes profissionais "em temas específicos".
Sindicato garante que o corpo dos guardas prisionais impediu a fuga, este sábado, de seis reclusos extremamente perigosos da prisão de Coimbra, versão contrariada pela tutela.