"Não há solução militar", acrescentou o líder da ONU, frisando que é "tempo de todos os signatários do Quadro de Paz, Segurança e Cooperação para a RDCongo e para a região honrarem os seus compromissos".
O secretário-geral da ONU reconheceu que também sentiu esperança quando, "em setembro, os líderes mundiais se reuniram para aprovar o Pacto para o Futuro", um documento não vinculativo que abre a porta a uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, a uma reformulação da arquitetura financeira da instituição e a novas regulamentações para os avanços tecnológicos.
Estes esforços, reconhecidos com a atribuição a Carter do Prémio Nobel da Paz em 2022, "contribuíram para fazer avançar as Nações Unidas", sublinhou Guterres, cujo organismo que lidera atravessa um momento de fragilidade particular.
Pela primeira vez desde o início da guerra civil, em 2011, o regime do Presidente Bashar al-Assad perdeu o controlo total de Alepo, a segunda cidade da Síria, um revés esmagador infligido por uma coligação de grupos rebeldes dominados por islamitas radicais.
No Rio de Janeiro, Guterres pediu aos líderes do G20, que se reúnem nos próximos dois dias no Brasil, para "darem um passo em frente" para a paz na Faixa de Gaza, no Líbano, na Ucrânia e no Sudão.
Presidente da Associação Comercial do Porto admite que, "por princípio", é sempre favorável à ação da polícia na reposição da ordem em casos de violência extrema. Contudo, se a investigação determinar que errou, "tem de ser punida".
Neste episódio desta semana, Begoña Iñiguez e Olivier Bonamici antecipam o futuro mais próximo do conflito ucraniano - depois da chegada de tropas norte-coreanas à zona de guerra -, a manobra diplomática de Guterres na Cimeira dos BRICS, em Kazan, e os tumultos na região de Lisboa, que marcaram a semana em Portugal.