Por estes dias, enquanto se aguarda a ligação do gás e da eletricidade aos novos apartamentos construídos pela câmara num terreno contíguo ao acampamento, num investimento de quatro milhões de euros, a azáfama é grande com o processo de mudanças para as casas novas.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 3,169% em janeiro para 3,200% em fevereiro, interrompendo um ciclo de 15 descidas mensais consecutivas.
Um estudo sobre gentrificação identifica maior percentagem de casos de depressão e de solidão entre portuenses forçadas a mudar de casa pelas alterações em curso na cidade, face à procura turística e à atração de classes sociais elevadas.
Isaltino Morais lembrou a necessidade de, independentemente de governos e partidos, o país assumir um compromisso com a resolução do problema da habitação.
Em 2024, o crédito habitação subiu 34%. Quase metade dos novos contratos entre agosto e dezembro são de jovens até aos 35 anos que veem nos benefícios do Estado um incentivo à compra de casa.