O jornalista, comentador e escritor desmonta os três argumentos contra a descentralização e defende a fusão de municípios, "com continuidade territorial e perguntando às populações". Henrique Monteiro é o convidado da última edição do "Conversas na Bolsa" em 2024.
Henrique Monteiro leva o centralismo a debate nas últimas Conversas na Bolsa do ano. Dia 29 de novembro às 12h30 não perca a oportunidade de o ouvir. Reserve já o seu lugar neste almoço-conferência!
No habitual comentário dos finais de tarde, Henrique Monteiro mostrou-se favorável à proposta do PSD para a nomeação do governador do Banco de Portugal pelo Presidente da República. Ideia que Mário Centeno rejeitou em entrevista à Renascença, apesar de não se mostrar necessariamente contra: "ele diz que, no papel em que está, não se pode pronunciar sobre isso". No entanto, diz Henrique Monteiro, "se Centeno tivesse sido nomeado, não por António Costa, mas por um Presidente da República, provavelmente haveria menos suspeitas sobre ele poder estar a fazer - que nem me parece que esteja - favores ao Governo".
Um dia antes da votação na especialidade do texto de substituição dos projetos de lei sobre a eutanásia, Henrique Monteiro diz ter "muitas reservas de que isto sejam questões que devam ser deixadas às maiorias políticas e não a consensos e atos médicos". Adaptando a expressão de um antigo primeiro-ministro francês, Georges Clemenceau, que disse que "a guerra era uma coisa demasiado importante para ficar entregue aos militares", o comentador defendeu que "a vida também é uma coisa demasiado importante para ser deixada aos políticos".
Na análise de Henrique Monteiro, Rishi Sunak, "mais experiente em fundos do que na política" tem pela frente o "enorme desafio" de inverter a crise de crescimento económico, a subida da inflação e os indicadores económicos "cada vez piores".