Sindicato dos Médicos da Zona Sul alertam para escalas deficitárias que não cumprem os rácios de segurança e que situação tem motivado o envio de muitas escusas de responsabilidade.
É preciso "investir rapidamente e em força" no SNS", afirmou o deputado do PCP perante o caso recente da morte de uma grávida e do seu bebé no Hospital Amadora-Sintra, reforçando que "não é isso que está a acontecer com este Governo".
Candidato às presidenciais, apoiado pelo PCP, disse também ser "inaceitável" o aumento de casos de bebés que nascem em ambulâncias, carros particulares ou até na receção de um hospital.
Dificuldades no acesso aos dados clínicos deveu-se "à inexistência de um sistema de informação clínica plenamente integrado entre os diferentes serviços e unidades", segundo a ULS Amadora-Sintra.
Pedido de demissão do presidente do conselho de administração do hospital foi aceite pela ministra da Saúde, que admite que não tinha "informação total" sobre grávida que morreu quando falou aos deputados, na sexta-feira.
Antiga ministra considera que Ana Paula Martins podia ter evitado referências a mulheres grávidas sem acompanhamento, que não falam português e não têm telemóvel. Sobre a falta de cruzamento de dados clínicos, Ana Jorge diz que o problema é antigo e não é exclusivo do Hospital Amadora-Sintra.
Henrique Raposo também não percebe como é que os dados não circulam entre hospitais e unidades locais de saúde, dando a sensação que "o Estado português está a usar tecnologia de 1980".