O investigador holandês Peter Scholten considera que não são só os partidos populistas que contribuem para que os debates políticos e mediáticos se façam em torno do acolhimento de migrantes. Os partidos "mainstream" e os media também estão envolvidos na questão, afirma.
Leitão Amaro refere que "se é verdade que o número em si, maior ou menor, de registos não é ilegal", algumas "dessas acumulações podem ser sinais de casos de exploração laboral, auxílio à imigração ilegal ou de exploração humana".
Alguns dos países nas listas vermelha e laranja já tinham sido alvo de sanções durante o primeiro mandato de Trump. Agora, há novos Estados nessas listas.
Aquele que é considerado um dos pais da Constituição portuguesa e que contribuiu para os textos constitucionais das ex-colónias portuguesas em África e em Timor-Leste diz-se "totalmente favorável" à imigração dos países africanos e do Brasil.
Presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo aponta que o sucesso da integração de imigrantes "joga-se a nível local", mas que o Governo nacional também deve ter uma política migratória integral e contínua.
A perceção de racismo e discurso de ódio tem aumentado e é outro entrave que os imigrantes enfrentam para conseguirem entrar no mercado de trabalho. Transição do SEF para a AIMA deixou problemas por resolver.
Presidente do Grupo Renascença Multimédia relembra que "imigrantes não são números" e que "todos os seres humanos têm direito a ser tratados com dignidade e respeito".