Diretor do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais não critica diretamente o Governo de Miguel Albuquerque mas assume que as ajudas externas chegaram "tardiamente" e considera que deve haver regras para os políticos tomarem decisões: "Quando não existem, vale tudo", lamenta o especialista.
Em reação às críticas feitas hoje pelo líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, a Secretaria Regional da Proteção Civil, diz que "as afirmações do partido político evidenciam falta de clareza com a realidade dos factos e servem apenas os seus interesses partidários, internos e familiares".
Paulo Cafôfo falava na freguesia da Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, onde o fogo teve início em 14 de agosto, numa iniciativa política para chamar a atenção do que considera ser "um processo muito pouco claro".
Vários especialistas têm também defendido, na sequência do incêndio de grandes dimensões que atingiu a região em agosto, que a Madeira precisa de mais um meio aéreo.
Coordenadora do Bloco de Esquerda está na Madeira, no âmbito de uma visita a algumas das zonas afetadas pelo incêndio que lavrou na região durante 13 dias.
O chefe do executivo afirmou que ao responder por escrito não está a "fugir ao confronto", mas apenas a cumprir o "disposto na lei e nos regulamentos".
Após diligências de investigação realizadas pelo Departamento de Investigação Criminal da Madeira, foi apurado que "tal incêndio terá tido origem no lançamento de foguetes".
O deputado socialista Rui Caetano defendeu que "chegou a hora de o Governo Regional assumir as suas responsabilidades e, em vez de utilizar o discurso de arrogância e de prepotência", adotar uma "postura de humildade".