06 set, 2012 • Paula Costa Dias
O director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, cónego João Aguiar Campos, mostra-se preocupado com o impacto que as novas tecnologias podem ter na comunicação da Igreja.
"Que não sejamos de tal maneira apaixonados pela tecnologia que deixemos de nos comportar como é expectável que ainda nos comportemos, de olhos nos olhos no contacto pessoal. Não gostaria que o Facebook substituísse o 'face to face'", sublinha o também presidente do conselho de gerência do Grupo r/com – renascença comunicação multimédia.
Durante o Simpósio Nacional do Clero, que decorre em Fátima, o cónego João Aguiar Campos defendeu que a Igreja "tem de aprender a trabalhar em rede e a ser mais comunicativa". O director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais apelou também a sinergias para evitar a duplicação de esforços e despesas.
"Ainda continuamos cada um a fazer o seu jornal, a fazer a sua 'radiozinha' - sem que o diminutivo signifique desprestígio -, a publicar as suas coisas, às vezes até a duplicar esforços, a duplicar investimentos, a duplicar despesas, sem percebermos que devemos trabalhar em rede."
Os alertas do director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja foram deixados no Simpósio Nacional do Clero, que este ano aborda a figura do padre.
