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D. Jorge Ortiga recusa entrega de prisões a privados
02 mai, 2014 • Paula Costa Dias
“A cadeia tem de ter esta dimensão do Estado que assume o cidadão e procura não apenas aplicar-lhe uma pena, mas recuperar para uma vida de plena reintegração na sociedade”, considera o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social.
D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social está contra a possibilidade do Governo vir a entregar a gestão das prisões a privados.
A questão foi levantada durante o primeiro Congresso Ibérico da Pastoral Penitenciária, que decorre em Fátima. Em declarações à Renascença, D. Jorge Ortiga disse porque não concorda: “Se há outros sectores onde o entregar a privados os serviços que tradicionalmente são do Estado é algo possível, neste aspecto parece-me que é de recusar, a medida em que é pelo menos uma tentação de cair numa visão economicista das cadeias.”
“A cadeia tem de ter esta dimensão do Estado que assume o cidadão e procura não apenas aplicar-lhe uma pena, mas recuperar para uma vida de plena reintegração na sociedade”, considera D. Jorge.
Esta sexta-feira de manhã, o bispo responsável pela Pastoral Penitenciária da Conferencia Episcopal Espanhola falou sobre o trabalho conjunto que o Governo e a Igreja desenvolvem em prol dos reclusos.
Trata-se de um trabalho que dá mais autonomia à Igreja espanhola e que os responsáveis eclesiásticos portugueses consideram ser exemplo positivo do que se faz nesta matéria.