internamentos sociais

Nunca tivemos tantas pessoas internadas nos hospitais sem justificação clínica. São os chamados “internamentos sociais”, que ocupam muitas camas. São um grande problema para os hospitais e custam muitos milhões de euros. Saiba mais no Explicador Renascença.

A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares acredita valorização dos cuidados informais é um caminho para diminuir os internamentos sociais e diz que tema deve ser "uma priporidade na discussão política"

Número de internamentos sociais cresceu 8% num ano, totalizando 2.342 casos e custos superiores a 288 milhões de euros, segundo o barómetro da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, que será apresentado esta quarta-feira.

"Paragem", de Mafalda d'Oliveira Martins, pretende ajudar a refletir sobre a situação dos que mesmo recebendo alta médica permanecem nos hospitais, por não terem retaguarda. A artista garante que a exposição "não tem intenções políticas", mas, com eleições à porta, até pode ajudar a que o problema não seja esquecido na campanha. "É absolutamente necessário que qualquer político pense sobre o tema e o tenha presente".

O caso mais preocupante é o da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa. No ano passado, 28 recém-nascidos não puderam ter alta. Metade dos casos por não terem uma casa para onde ir. Rede Europeia Anti-Pobreza em Portugal fala em “catástrofe social” e pede urgência numa política social de habitação.

Em março, havia 2.160 doentes internados por razões inapropriadas. Administradores hospitalares pedem "mais camas em cuidados continuados" e apoios às famílias.

Manuel Lemos assegura que as Misericórdias estão preparadas para avançar com as Unidades de Saúde Familiar, modelo C.

Manuel Lemos assegura que as Misericórdias estão preparadas para avançar com as Unidades de Saúde Familiar, modelo C.

Manuel Lemos assegura que as Misericórdias estão preparadas para avançar com as Unidades de Saúde Familiar, modelo C.

Custos para o Estado ultrapassam os 260 milhões de euros, indica o Barómetro dos Internamentos Sociais, realizado pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.

“Os serviços de proximidade e a articulação com os cuidados de saúde primários são absolutamente essenciais”, salienta Maria João Quintela.

Ao abrigo do PRR, estão previstos mais cerca de 5.500 lugares de internamento, dos quais 1.000 até dezembro de 2024.