israel ataca líbano

No início deste mês, o gabinete libanês aprovou os objetivos de um plano norte-americano para desarmar o grupo Hezbollah, alinhado com o Irão.

Naim Qassem, líder do grupo xiita, responde desta forma à exigência do Governo libanês, que prepara plano com o exército para controlar todas as armas existentes no país. E deixou uma ameaça: "Não haverá vida no Líbano", se governo libanês decidir o confronto com o grupo, apoiado pelo Irão.

Trump revelou que Israel aceitou cessar-fogo de 60 dias em Gaza e apelou ao Hamas para aceitar o acordo, alertando para o risco de agravamento do conflito.

Mariana Mortágua diz que "o plano de Trump e Netanyahu para dominarem o Médio Oriente é ilegal e terá consequências terríveis no mundo".

Presidente dos EUA recusou dizer se pediu ao Irão que suspenda os ataques ao Irão. Irão mostra-se intransigível quanto a um cessar-fogo com Israel caso os ataques israelitas continuem.

Israel bombardeou alegados alvos do Hezbollah nos subúrbios a sul de Beirute na quinta-feira à noite, após emitir avisos de evacuação.

ONU indicou que os mísseis, que causaram pelo menos duas mortes civis, atingiram zonas próximas de várias escolas e afetaram edifícios residenciais.

Após o anúncio israelita, o caos instalou-se na zona de Al-Jamous, nos subúrbios ao sul de Beirute, onde os habitantes temem um "massacre", uma vez que o trânsito foi interrompido e são esperadas grandes multidões, informou a agência de notícias oficial libanesa (ANN).

O grupo xiita libanês Hezbollah negou a responsabilidade pelos ataques contra Israel, que não foram reivindicados, acusando o "inimigo israelita" de procurar "pretextos para continuar os seus ataques contra o Líbano".

A agência libanesa ANI noticiou que aviões israelitas sobrevoaram o setor oriental do sul do Líbano e que os mísseis usados para intercetar os rockets explodiram nessa região.