Apesar de reconhecer que “o cenário sem o Orçamento não é o ideal”, o partido considera que “também não é a catástrofe e a desgraça que Albuquerque anda a semear”.
Partido reúne militantes na quarta-feira e direção no domingo. Na moção de censura, o sentido de voto dos nove deputados do Juntos Pelo Povo é decisivo.
Em declarações à Renascença, Élvio Sousa lamenta falta de responsabilização do governo regional da Madeira, fala em "arrogância e prepotência" e admite que pode vir a apresentar moção de censura depois de ouvir Miguel Albuquerque e Pedro Ramos, secretário regional.
Em comunicado, a bancada parlamentar do JPP, liderada por Élvio Sousa, lembra que solicitou há cerca de dois meses "cópias de outros documentos que foram solicitados à ALM relacionados com a viagem que José Manuel Rodrigues [presidente do parlamento] realizou ao Brasil, em 2023".
O Juntos Pelo Povo (JPP) recusa participar na reunião justificando que "os intervenientes não têm credibilidade no uso da palavra, não são de confiança".
Élvio Sousa defendeu que o "clima de medo é infundado", indicando que, "para combater esse clima e sossegar as populações", vai explicar na próxima semana "como funciona um orçamento por duodécimos".
Caso JPP, PS e Chega, que juntos somam 24 deputados no parlamento regional, votem contra o documento na próxima quinta-feira, o Programa do Governo será chumbado, implicando a queda do executivo presidido pelo social-democrata Miguel Albuquerque.