kamov

Portugal enviou para a Ucrânia seis helicópteros russos destinados ao combate a incêndios, o que foi criticado por Moscovo, que disse não ter dado consentimento para a entrega dos aparelhos.

Entrega de helicópteros faz "caminhada dócil e inconsciente de Portugal e de outros países da União Europeia pela trajectória desenhada por Washington", diz representante oficial da diplomacia russa.

Os Kamov foram adquiridos em 2006 pelo Ministério da Administração Interna, então liderado por António Costa.

Morte do anterior ministro do Interior ucraniano criou "um impasse", diz José Luís Carneiro.

Autoridades portugueses aguardam indicações de Kiev, é dito por fonte do Ministério da Defesa.

Ministra da Defesa mantém decisão "nas atuais circunstâncias", mas admite ponderar caso estas se alterem. Federação Russa considera violação de obrigações contratuais o envio de helicópteros russos para a Ucrânia.

Governo português anunciou este mês o envio de seis helicópteros de origem russa para apoiar as forças ucranianas no combate aos russos.

Ventura questionou o primeiro-ministro se “se sente aliviado por dar estes seis Kamov”, tendo em conta que “nunca funcionaram” em Portugal. Costa respondeu que "só mesmo" o líder do Chega tem o "mau gosto" de "gracejar sobre uma tragédia como aquela que os ucranianos estão a sofrer".

O heliporto é usado como base de estacionamento de três helicópteros KAMOV portugueses fora do período mais crítico do combate aos incêndios, sendo também ali que faz a sua manutenção. Autarquia quer duplicar capacidade da infraestrutura e criar condições para atrair “outro tipo de investimentos, incluindo no setor do Turismo”.

Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) acusa a HeliPortugal pelo atraso na reintegração dos três helicópteros Kamov no combate às chamas