O Kremlin negou este domingo que Vladimir Putin tenha ordenado o início dos preparativos para testes nucleares. Dmitry Peskov garantiu que não houve qualquer directiva do Presidente russo nesse sentido.
Kremlin diz que isso não é novidade. Segundo o Wall Street Journal, Washington partilha há muito tempo informações com Kiev, mas nunca declarou abertamente a sua participação em ataques a instalações energéticas russas.
Questionado sobre se Moscovo reconheceu os resultados, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que algumas forças políticas na Moldova tinham mencionado violações.
O porta-voz do Kremlin afirmou, em entrevista à rádio RBC, que as tropas continuam a avançar na Ucrânia. É assim que responde às declarações onde Donald Trump sugere que os ucranianos podem recuperar todo o território ocupado.
Peskov insistiu que há uma pausa nas negociações, denunciando que "não há flexibilidade na posição ucraniana e nenhuma disposição por parte do regime de Kiev para realmente iniciar discussões sérias".
O facto é que o fornecimento de armas, munições e equipamento militar por parte dos Estados Unidos à Ucrânia continuou e continua a verificar-se", disse Peskov.
Documento russo entregue à Ucrânia em Istambul exige cessar-fogo de 30 dias, eleições supervisionadas, reconhecimento territorial, fim da mobilização e das sanções. Memorando estabelece validação obrigatória do tratado pela ONU.