Segunda volta das eleições legislativas trouxe surpresa nos resultados. Apontada à vitória, a União Nacional ficou-se pelo último lugar do pódio. Ensemble, movimento do Presidente Emmanuel Macron, resistiu e conseguiu o segundo lugar.
Após a vitória anunciada da aliança de esquerda na segunda volta das eleições legislativas, a líder da extrema-direita francesa afirma que a situação do Presidente francês, Emmanuel Macron, é "insustentável".
Líder da coligação de esquerda reclama a formação de um Governo e garante que a Nova Frente Popular está preparada: "a esquerda unida esteve à altura da ocasião histórica... mais uma vez, ela salvou a República".
Cerca de 49 milhões de eleitores franceses são chamados a escolher os 577 deputados da Assembleia Nacional este domingo. O embaixador Seixas da Costa diz que há, nesta altura, um enorme sentimento de rejeição a Macron.
É uma proposta “a nível intelectual, ético e filosófico, contrária a toda a história da França e à identidade do nosso país”, acrescentou ainda a quarta figura do Estado francês.
O atual Presidente de França teme que os resultados levem a uma "guerra civil" no país, declarações que foram alvos de fortes críticas até dentro da sua área política.
Todas as sondagens publicadas desde a convocação das eleições dão como claramente vencedor a extrema-direita que, aliada a alguns membros do partido de direita convencional, Os Republicanos (LR), e em particular ao seu presidente, Éric Ciotti, poderá obter até 36% dos votos na primeira volta.