Para os líderes, o confronto entre a realidade externa e a visão interna pode ser doloroso, sobretudo num contexto pautado por exigências constantes. Para mudar, é preciso ganhar consciência e testar novas abordagens, mesmo que isso traga desconforto.
O sucesso das lideranças femininas em vários países, durante a primeira fase da pandemia de Covid-19, mostrou também que as mulheres na liderança de crises podem obter resultados superiores com uma abordagem mais humana e outra forma de gerir os riscos.
Os líderes devem ver para lá ‘do que sempre foi’. Ver para lá da performance habitual e do passado. É mais fácil manter os colaboradores na ‘caixinha’ típica da avaliação anual, do que acreditar no potencial.
Rafael Franco é um dos diretores do MBA Executive da AESE Business School, uma escola de negócios fundada em 1980 e que este sábado termina mais uma semana internacional de formação para gestores e líderes de empresas de vários países. À Renascença, o responsável da AESE explica que os cursos são, sobretudo, orientados para o trabalho em equipa.
As empresas continuam a adotar uma perspetiva idadista. Contudo, vão ter de repensar a sua gestão de colaboradores, particularmente no caso das mulheres.
Isabel Canha e Maria Serina são as fundadoras da Executiva, organizam pela 10ª. vez a Conferência Liderança Feminina que acontece já a 19 de outubro. Recorde aqui a conversa com Carla Rocha sobre este encontro.