A Fenprof reconheceu a importância da medida para resolver o problema da precariedade, mas disse que falha em relação ao objetivo principal: dar resposta à falta de professores, sobretudo nas escolas onde esse problema é maior.
Fenprof vai pedir avaliação jurídica do decreto-lei criado para apoiar docentes deslocados da área de residência por considerarem que é discriminatório.
A estrutura sindical recorda que em maio chegou a acordo com a tutela pela recuperação total do tempo de serviço congelado - seis anos, seis meses e 23 dias -- que levou à publicação de um diploma que veio "corrigir uma situação de grande injustiça, constituindo também um fator de dignificação e valorização da carreira docente.
Professores vão concentrar-se em frente ao ministério da Educação, para contestar as regras de atribuição de uma verba aos professores que ficam colocados longe de casa numa das escolas que estão identificadas como tendo uma falta sistemática de docentes.
Centenas de docentes e educadores estão concentrados no Rossio, em Lisboa, onde continuam a chegar pessoas para participar na manifestação que assinala o Dia Mundial dos Professores e que servirá também para recordar algumas reivindicações da classe.
O presidente do SPD defendeu que "é necessário acabar rapidamente com a exploração dos professores contratados" através da vinculação imediata de "todos os que têm habilitação profissional".
As negociações para a revisão do Estatuto da Carreira Docente vão arrancar a partir de 21 de outubro e o ministro espera que o processo esteja concluído no prazo de um ano.