maputo

Desde outubro, pelo menos 353 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e cerca de 3.500 ficaram feridas durante os protestos.

Pprejuízos de mais de 21 milhões de dólares desde 2023. Nova administração da Linhas Aéreas de Moçambique conclui que a operação se tornou inviável.

Além da agitação social que país assistiu nos últimos três meses, mais de 1.500 reclusos fugiram de estabelecimentos penitenciários em diversos pontos do país

Face à dificuldade de circulação, incluindo transportes, centenas de pessoas percorrem a pé o caminho até ao centro da capital, sem qualquer movimento automóvel nas portagens.

Nesta altura, não há indicação de confrontos com a polícia, mas há um forte aparato de segurança que impede a passagem dos manifestantes para a Praça da Independência, onde decorre a tomada de posse de Daniel Chapo.

A eleição é contestada nas ruas por manifestantes pró-Venâncio Mondlane - o candidato da oposição.

Venâncio Mondlane apelou no sábado a três dias de paralisação em Moçambique a partir de segunda-feira e a "manifestações pacíficas" durante a posse dos deputados no parlamento e do novo Presidente moçambicano, contestando o processo eleitoral.

Venâncio Mondlane chegou na quinta-feira à capital moçambicana. Na sequência, a polícia dispersou, no centro de Maputo, com recurso a tiros e gás lacrimogéneo, uma multidão de apoiantes que ouviam o candidato presidencial.

Uma carga policial provocou a fuga generalizada, logo o após o apelo para desmobilização, perante o som dos tiros, lançado por Venâncio Mondlane.

Pelo menos 252 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro.