Mais de metade das farmácias reportaram falta de medicamentos no ano passado. São sobretudo fármacos para a diabetes, hiperatividade e défice de atenção, mas também para o cancro. À Renascença, Manuela Pacheco, presidente da Associação de Farmácias de Portugal, diz que os números do Infarmed pecam por defeito
Os utentes ouvidos pela Renascença vivem situações diferentes. Se alguns "não se podem queixar" da rutura no stock, outros tiveram de alterar o tratamento.
O relatório do Infarmed assinala que, em 2024, apenas 19 fármacos em falta não tiveram substituto possível. Metade das ruturas demoraram mais de dois meses a serem resolvidas e Portugal recusou mais de um terço dos pedidos de exportação de medicamentos.
Um problema no sistema de prescrição eletrónica de medicamentos impossibilitou, durante esta manhã, o acesso das farmácias às receitas médicas, impedindo a venda de medicamentos comparticipados. A ANF refere que o problema já está resolvido.
A empresa Towa Pharmaceutical irá proceder à recolha voluntária dos lotes "por ter sido detetado um resultado analítico acima dos limites aceitáveis para uma impureza".
Foi aprovada uma proposta de alteração do Livre para que seja feito um estudo nacional sobre o impacto da menopausa e andropausa, "incluindo em contexto de saúde e no local de trabalho".