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A CNPD diz ainda estar a trabalhar com outras autoridades europeias de proteção de dados para avaliar se as atividades de processamento de dados propostas pela Meta cumprem o Regulamento Geral sobre Proteção de Dados.

Objetivo é reparar "os enormes danos económicos sofridos pelos media, causados pelas práticas desleais da gigante americana".

A Apple e a Meta são obrigadas a dar cumprimento às decisões da Comissão no prazo de 60 dias.

Entre as informações públicas estão o nome de utilizador, foto de perfil, a atividade em grupos públicos, canais e páginas do Facebook, bem como comentários, classificações ou críticas no Marketplace ou numa conta do Instagram pública.

A empresa-mãe das redes sociais anunciou, no início desta semana, que todos os conteúdos públicos das suas plataformas, com exceção do serviço de mensagens privadas WhatsApp, seriam doravante utilizados para treinar os seus modelos de IA, a menos que as pessoas se oponham.

Os utilizadores europeus das plataformas da Meta que desejem opor-se à utilização dos seus dados para treinar os modelos de inteligência artificial (IA) generativa têm até 27 de maio para o fazer através de um formulário. Publicações, fotografias, legendas e comentários são alguns dos dados coletados.

A Meta integrou um botão de Inteligência Artificial generativa no WhatsApp, o que tem gerado dúvidas e preocupações entre os utilizadores. Para já, não é possível removê-lo — mas há formas de o contornar.

As alterações foram anunciadas juntamente com a extensão do sistema de contas para adolescentes do Instagram ao Facebook e ao Messenger.

No novo modelo, os utilizadores podem contribuir para corrigir publicações que considerem erradas ou falsas.

A Meta tinha anunciado no passado dia 20 de março a chegada da sua inteligência artificial.