O ministro de Estado e das Finanças e o ministro da Educação, Ciência e Inovação (MECI) assinaram um despacho que permite a progressão gestionária na carreira, prevista desde 2009 mas até agora sem enquadramento legal.
Cursos de Medicina também vão ter mais vagas, mas não no regime geral de acesso. Vagas no ensino privado também vão subir, serão quase mais mil do que no ano letivo passado. No total, serão 24.980 vagas no setor privado.
Nos últimos anos, já era possível aumentar o número de vagas disponíveis para as licenciaturas em Educação Básica, mas esse aumento estava limitado a 10% face ao ano anterior.
Esta sexta-feira ficámos a saber que o ministro da Educação quer impedir as universidades e politécnicos de contratarem os seus próprios alunos, para combater a chamada "endogamia académica" e prevenir eventuais situações de assédio.
Doutorandos ficam impedidos de dar aulas na instituição que os formou, segundo a proposta do ministro Fernando Alexandre. Presidente do CRUP deteta "dois problemas sérios", relativamente à questão da “endogamia académica”.
Mais de 300 dirigentes de estruturas estudantis reúnem-se neste fim-de-semana em Barcelos. Os estudantes querem definir um conjunto de propostas para apresentar ao Governo ao nível da Ação Social e também no que toca ao acesso ao Ensino Superior. Não põem em causa os exames nacionais, mas rejeitam que o exame de Português tenha de ser feito por todos os alunos, que terminam o Secundário.
Relatório da Fundação Belmiro de Azevedo, diz que cerca de metade dos alunos deslocados no Ensino Superior vivem em quartos sem contrato de arrendamento e sem emissão de recibos pelos senhorios. Proprietários garantem que não são 'os maus da fita' e que a culpa é dos inquilinos que subarrendam quartos a preços elevados. Estudantes denunciam 'chico-espertismo' de quem, alegadamente, procura fugir aos impostos.