Dos 185 milhões do PRR para investimentos em hidrogénio verde, perto de 20 reverteram para “outras áreas”. Foi feita uma “reprogramação em que baixámos um pouco a ambição do hidrogénio”, admite a ministra Maria da Graça Carvalho, à Renascença. Luís Mira Amaral defende que era “evidente” que os projetos “megalómanos” do anterior Governo não iam dar frutos. “A tecnologia não estava madura para poder fazer isso.” Especialistas acreditam, ainda assim, que o hidrogénio verde não é uma carta fora do baralho para o futuro da descarbonização.
A nova ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, já foi ministra da Ciência e do Ensino Superior, mas, mais recentemente, enquanto eurodeputada, foi negociadora da Reforma do Mercado Elétrico Europeu.
Já o ministro do Ambiente considera que o acordo alcançado na Cimeira do Clima, que defende o fim progressivo dos combustíveis fósseis até 2050, "fecha com chave de ouro" a participação de Portugal na COP28 e dá uma perspetiva de esperança.
Metade dos resíduos em Portugal foram depositados em aterro, com referência a 2021, o dobro da média europeia (23%), segundo dados da Pordata, divulgados em junho.
Duarte Cordeiro considerou que a discussão sobre o aumento do IUC "ganhou uma dimensão desproporcional" tendo em conta a "recuperação do IUC no tempo versus aquilo que efetivamente teriam de pagar no próximo ano", que é um máximo de 25 euros.
O Ministério do Ambiente foi um dos locais onde na terça-feira foram realizadas buscas por suspeitas de corrupção e prevaricação nos negócios do lítio e hidrogénio.