Mariana Mortágua foi a maior ausência da apresentação de Catarina Martins, que acusou os restantes candidatos de "vazio" e de uma "política que aborrece". A eurodeputada bloquista prometeu resolver as falhas do Estado, da saúde à educação, e ainda combater os "generais de sofá" que "preferem investir em defesa do que no Estado Social".
Mortágua assume que o espaço eleitoral do BE reduziu-se e a renovação que fez no partido "não se revelou suficiente para relançar" a sua intervenção social.
Mariana Mortágua voltou a criticar o Governo por ter considerado "mais importante informar a imprensa daquilo que ia fazer do que informar os próprios daquilo que queria fazer e das suas razões".
A deputada -- atualmente com o mandato suspenso -- afirmou que na noite de quarta-feira a flotilha foi alvo de "11 explosões" que resultaram em "quatro barcos danificados, um deles provavelmente irremediavelmente".
A organização defende que os navios que participam na missão têm o direito à liberdade de navegação e à passagem humanitária, ao abrigo do direito internacional, estando os participantes protegidos pela Convenção de Genebra.
"Por que é que Portugal continua a não ter os meios aéreos necessários e gasta milhões a contratar meios em vez de os ter integrados na Força Aérea e na Proteção Civil?", indaga coordenadora do BE.
A líder do Bloco de Esquerda recusa-se a entrar numa "deriva populista" em matérias relativas à imigração e quer "posição forte" da União Europeia em relação às tarifas impostas pelos Estados Unidos.