Apesar de ser reconhecida internacionalmente como uma violação dos direitos humanos, a excisão continua a acontecer. Esta quinta-feira, assinala-se o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.
Número de casos representa um crescimento de 17,3% face ao registo de 2022, onde já tinha havido uma subida. Dados da DGS revelam que a idade média da prática foi de seis anos.
A quase totalidade - 99,7% - dos casos são relativos à região de Lisboa e Vale do Tejo. DGS detetou quase metade das vítimas no âmbito da vigilância da gravidez das mulheres.
Dados indicam uma diminuição das situações identificadas. A 8 de janeiro foi conhecida a sentença do primeiro julgamento por um crime de mutilação genital feminina em Portugal.