02 set, 2016 - 12:16
O PS informou esta sexta-feira que iniciou "um processo de amortização" da sua dívida, que está a ser "negociado com as instituições de crédito" e "permitirá uma redução sustentada do seu endividamento". O partido rejeita estar em falência, como noticia esta sexta-feira o "Jornal de Notícias".
"O PS está a honrar, em plenitude, os seus compromissos financeiros e iniciou mesmo, no ano corrente, um processo de amortização de dívida negociado com as instituições de crédito que permitirá uma redução sustentada do seu endividamento", sublinha um comunicado da Comissão Permanente dos socialistas colocado na rede social Facebook.
O "Jornal de Notícias" noticia, na sua edição desta sexta-feira, que o PS está "em falência", com "um passivo de 21 milhões de euros", tendo deixado de financiar actividades das suas comissões concelhias e sido obrigado a pedir aos líderes locais que assumam o pagamento de despesas, como a água ou a luz.
No comunicado, o PS salienta que "há uma enorme diferença entre uma situação financeira complexa e uma falência", garantindo que está a honrar os seus compromissos financeiros.
Quanto ao facto de pedir dinheiro aos seus dirigentes e militantes, a Comissão Permanente dos socialistas recorda que "um partido vive da solidariedade e do trabalho generoso dos seus militantes, pois mais não é que expressão desse colectivo". "Mal seria que o PS não contasse, como conta e sempre contou, com o apoio dos seus dirigentes e militantes, tanto para o trabalho político como para os aspectos das despesas operacionais correntes", assinala o texto.
O PS garante ainda que, este ano, "a Sede Nacional transferiu a receita das quotas recebidas para as Federações distritais, estruturas a quem cabe depois gerir essas verbas conjuntamente com as estruturas locais, processo que decorre com toda a normalidade".