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Manaus. Igreja pede fim da sobrelotação nas cadeias e condena banalização da morte

03 jan, 2017 - 15:06 • Henrique Cunha

Numa nota divulgada esta terça-feira, D. Sérgio Eduardo Castrini insurge-se “contra a mentalidade daqueles que banalizam a vida, achando que a mesma é descartável, e onde se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos”.

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Motim em prisão no Brasil faz 60 mortos
Motim em prisão no Brasil faz 60 mortos

O arcebispo de Manaus pede o fim da sobrelotação nas cadeias e condena a banalização da morte, numa nota em que condena o motim ocorrido no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, na capital do Estado do Amazonas, que fez, pelo menos, 60 mortos.

No texto divulgado esta terça-feira, o bispo D. Sérgio Eduardo Castrini insurge-se “contra a mentalidade daqueles que banalizam a vida, achando que a mesma é descartável, e onde se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos”.

O documento, que é assinado também pelos responsáveis da Pastoral Prisional da arquidiocese amazónica, manifesta solidariedade às famílias enlutadas.

Os responsáveis da pastoral prisional em Manaus recordam que o Estado tem de “cuidar e garantir a integridade física” de cada detido, lamentando que o actual sistema não recupere cidadãos mas se apresente, pelo contrário, como uma “escola de crime”.

A arquidiocese de Manaus vai promover uma celebração eucarística em sufrágio pelas vítimas no próximo sábado, dia 7, na catedral da Imaculada Conceição.

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