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Ir ao supermercado está mais caro. Cebola e cereais de fibra são os produtos que mais sobem esta semana

06 jun, 2025 - 07:19 • Sérgio Costa , Teresa Almeida , Olímpia Mairos

Os preços dos alimentos básicos subiram mais do que a evolução do salário mínimo nos últimos três anos. Neste período o salário mínimo subiu 23,4%, já o cabaz de alimentos básicos aumentou mais de 38%.

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O custo de vida está a aumentar. O preço dos alimentos básicos subiu mais do que o salário mínimo nos últimos três anos. Hoje, os consumidores gastam mais 3,18 euros do que no início do ano com os mesmos produtos. A tendência de subida manteve-se nos últimos meses.

Cebola e cereais de fibra estão entre os produtos cujo preço mais sobe esta semana. Destaque ainda para o custo do azeite virgem extra que subiu 77 cêntimos em apenas uma semana e já custa mais de 7 euros.

Na primeira semana de abril de 2024, este produto atingiu o preço mais elevado desde que a organização de defesa dos consumidores faz esta análise, ao subir para os 12 euros. Desde então, começou a descer e estabilizou abaixo dos 7 euros desde o início de abril. Esta semana está nos 7,34 euros.

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De acordo com a habitual análise da Deco Proteste ao cabaz alimentar de produtos essenciais, a despesa do consumidor aumentou quase 52 euros face a 5 de janeiro de 2022. O cabaz essencial de 63 produtos custa esta semana praticamente o mesmo que custava na semana passada: 239,35 euros.

Desde o início deste ano, aumentou 3,18 euros (1,35%). Há um ano, para comprar exatamente os mesmos produtos, os consumidores gastavam menos 4,29 euros (menos 1,82%). Já a 5 de janeiro de 2022, quando a Deco Proteste começou a fazer esta análise, a despesa era de menos 51,65 euros (menos 27,52%).

O cabaz integra 63 produtos e inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como o perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre muitos outros.

Já de acordo com o Observatório de Preços Agroalimentares, citado esta manhã pelo Jornal de Notícias, os preços dos alimentos básicos subiram mais do que a evolução do salário mínimo nos últimos três anos. Neste período o salário mínimo subiu 23,4%, já o cabaz de alimentos básicos aumentou mais de 38%.

Por exemplo, os ovos estão no topo da lista - desde março, o custo de meia dúzia aumentou 76 cêntimos.

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  • Jorge raimundo Tivan
    06 jun, 2025 Maputo 08:38
    Pora verdade pós um governo deveria tomar as medidas sobre esta situação porque e verdade que um povo está a sofrer por isso

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