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Venda do Novo Banco permite ao Estado recuperar 2 mil milhões de euros

13 jun, 2025 - 10:42 • Olímpia Mairos

Lone Star acorda venda do Novo Banco ao BPCE. A conclusão da transação está prevista para o primeiro semestre de 2026.

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A Lone Star informou esta sexta-feira, em comunicado, que chegou a acordo com o grupo bancário francês BPCE para a venda do Novo Banco por um montante equivalente a uma valorização de 6.400 milhões de euros para 100% do capital social. A conclusão da transação está prevista para o primeiro semestre de 2026.

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Em comunicado, o Ministério das Finanças assinala que esta operação “conclui um longo processo, iniciado com a resolução do BES e a posterior alienação, em 2017, do Novo banco à Lone Star, contribuindo para salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro português”.

“A compra por parte do BPCE representa para Portugal um sinal muito importante de confiança dos investidores internacionais no nosso país e na economia nacional”, acrescenta a nota do gabinete de Miranda Sarmento, destacando que o BPCE “é um banco de elevada credibilidade, solidez e performance”.

Para o Ministério das Finanças, a proposta do BPCE permitirá “a criação de valor e o apoio à economia nacional e às empresas portuguesas”.

Esta venda, associada à distribuição de dividendos do Novobanco que ocorreu este ano, “permite ao Estado recuperar quase 2 mil milhões de euros dos fundos públicos injetados na instituição”, lê-se na nota.

O Ministério das Finanças destaca ainda que esta esta operação garante “uma maior diversificação dos investidores e acionistas dos bancos que operam em Portugal, evitando assim uma desnecessária concentração geográfica, como o Governo advertiu e se mostrou contra”.

“Também garante a manutenção da atual estrutura do mercado bancário nacional, sem que ocorram problemas resultantes de um eventual processo de concentração, nomeadamente de uma reestruturação, e salvaguarda os níveis de concorrência no sistema bancário português”, conclui a nota.

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  • ze
    13 jun, 2025 aldeia 17:08
    será que vão indemnizar os lesados do BES?

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