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Preço dos combustíveis pode subir até 10 cêntimos com fim de apoios

30 set, 2025 - 17:39 • Sandra Afonso

Contas são da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis. Anarec apela ao Governo que mantenha descontos no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, ao contrário do que defende Bruxelas.

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Sem apoios do Estado, os preços dos combustíveis podem subir até 10 cêntimos. O alerta foi deixado na Renascença pelo vice-presidente da Anarec, José Rodrigues.

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) apela para que não sejam retirados os descontos agora aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).

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A função do Governo é pressionar Bruxelas relativamente a esta decisão. Se não o conseguir, arranjar medidas para compensar este aumento. De acordo com os nossos estudos, se Portugal retirar os apoios extraordinários que hoje existem, os preços dos combustíveis subirão entre 6 a 10 cêntimos”, avisa José Rodrigues.

Os revendedores consideram que Portugal não pode “aceitar que se agrave ainda mais a carga fiscal sobre os combustíveis, num país onde o custo da energia já é, reconhecidamente, um dos mais altos da União Europeia”.

A Anarec avisa, ainda, que ficam em risco milhares de negócios e empresas. Por isso, apela ao Governo: contrarie as orientações da Comissão Europeia para que sejam retirados os apoios aos combustíveis.

“É essencial que o Governo defenda junto de Bruxelas os interesses dos consumidores e de todo o tecido empresarial nacional, evitando uma decisão administrativa tomada muito longe da realidade das nossas empresas, o que colocará em risco milhares de negócios e de empregos”, sublinha José Rodrigues, em declarações à Renascença.

A Comissão Europeia quer que Portugal acabe com o desconto aplicado ao Imposto Sobre Produtos Petrolíferos, em vigor desde 2022.

Segundo avança o Jornal de Negócios desta terça-feira, Bruxelas enviou uma carta ao Governo a pedir que fossem tomadas "ações concretas" para terminar com as medidas de apoio extraordinárias, que têm sido utilizadas para impedir o aumento do preço dos combustíveis.

Fonte do Governo confirmou, entretanto, à Renascença, que recebeu esta carta em junho e que negoceia com Bruxelas uma eventual solução para a acabar com o desconto do ISP.

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