31 out, 2015 - 11:10
Um palestiniano de 18 anos foi morto a tiro este sábado de manhã quando tentou atacar um soldado israelita, munido de uma faca.
O incidente deu-se na Cisjordânia. Segundo uma porta-voz das Forças Armadas israelitas o militar estava num posto de controlo quando um homem avançou sobre ele com uma faca. O soldado deu-lhe ordens para parar, mas “quando ele não cumpriu essas ordens o soldado atirou sobre ele para o neutralizar e, em resultado disso, o terrorista morreu”.
Ao longo do último mês têm havido dezenas de casos semelhantes a este, que já levaram à morte de 65 palestinianos, na maioria jovens. Segundo dados das autoridades israelitas, destas vítimas mortais 38 estavam armados e os restantes morreram durante protestos violentos contra Israel.
Os actos de violência levados a cabo por militantes palestinianos causaram, por sua vez, 11 mortos, na maioria esfaqueados ou atingidos a tiro.
A recente onda de violência tem sido alimentada por tensões à volta da Mesquita de Al-Aqsa, no monte do Templo. A mesquita, o terceiro local mais sagrados para os muçulmanos, está localizado no monte onde antes existiu o Templo de Jerusalém, do qual apenas existe ainda uma parede, conhecida como o Muro das Lamentações.
Os palestinianos dizem que cada vez mais judeus estão a visitar a zona da Mesquita e suspeitam que estes estejam a rezar no local, o que seria uma violação do delicado acordo que rege a partilha dos locais sagrados na Terra Santa. As autoridades israelitas dizem que essas notícias são falsas e que o facto de estarem a ser circuladas pelos palestinianos é que está a motivar a violência.