05 jan, 2016 - 00:39
O Presidente norte-americano anunciou esta segunda-feira que vai avançar com um conjunto de decretos para apertar o controlo sobre a venda de armas a civis.
A expansão da verificação prévia do historial dos compradores de armas é uma das apostas de Barack Obama para tentar travar a onda de tiroteios mortais nos Estados Unidos.
De acordo com a Casa Branca, todos os vendedores em feiras, lojas ou na internet, passam a ser obrigados a ter uma licença e pedir a verificação do historial dos compradores.
A procuradora-geral, Loretta Lynch, não consegue estimar o número de armeiros e consumidores que serão afectados pela nova regulamentação.
O FBI vai aumentar em 50% o número de agentes destacados para as operações de análise ao historial de que quiser comprar uma arma nos Estados Unidos.
Barack Obama vai também propor a contratação de mais 200 agentes para a Agência para o Álcool, Tabaco, Armas de fogo e Explosivos (ATF, na sigla inglesa) e pedir ao Congresso que desbloqueie 500 milhões de dólares para saúde mental, anunciou a Casa Branca.
Antes de serem conhecidas as medidas, Obama disse esta segunda-feira, na Sala Oval, que os decretos presidenciais para apertar o controlo sobre a venda de armas estão “bem dentro” das suas competências legislativas.
Os Estados Unidos registaram em 2015 um tiroteio com pelo menos quatro mortos todos os dias. Nos últimos dez anos, 300 mil pessoas morreram e 700 mil ficaram feridas.