30 mar, 2024 - 10:08 • Ana Kotowicz , com Reuters
O último refém acaba de ser libertado, garantem as autoridades dos Países Baixos, e uma pessoa foi detida. "Não podemos partilhar mais informações neste momento", escreveu a polícia de Gelderland nas redes sociais. Antes disso, durante a manhã deste sábado, três outros reféns tinham sido libertados de um clube noturno neerlandês, onde um homem, que alegava ter explosivos consigo, manteve os empregados sequestrados durante várias horas.
Segundo as imagens divulgadas nas redes sociais, os três reféns libertados durante a manhã vestiam casacos do Petticoat, um clube noturno onde o ataque deste sábado teve lugar. Sem serem, por enquanto, conhecidos muitos detalhes, sabe-se que os reféns se encontravam num edifício comercial na cidade de Ede, leste dos Países Baixos.
Segundo a polícia de Gelderland, para já, nada indica que se trate de um atentado terrorista.
O alerta foi dado por volta das seis da manhã e um forte dispositivo policial foi enviado para o local. Segundo a imprensa local, que cita o proprietário do estabelecimento, no local estariam apenas os empregados, uma vez que o bar já estava encerrado e os clientes tinham abandonado o local.
As autoridades têm estado a fornecer informação através das redes sociais e pediram aos cidadãos que se mantenham afastados do local. Apesar disso, vários vídeos das operações foram surgindo nas redes sociais. Para o local foram enviadas várias unidades especiais da polícia e cerca de 150 casas foram evacuadas.
Segundo o jornal neerlandês Telegraaf, um homem armado, munido de explosivos, deteve várias pessoas no clube noturno Petticoat. Já um repórter da emissora NOS disse que um robot telecomandado estava no local, bem como unidades de minas e armadilhas e polícias com equipamento de proteção.
Os comboios de e para Ede foram cancelados, informou o operador ferroviário NS.
Depois de libertados os três reféns, as autoridades deixaram claro que a situação não está resolvida. “A situação dos reféns no centro de Ede continua, mesmo após a libertação de três reféns", avançou também um porta-voz do município, citado pela imprensa local, que não soube dizer quantas pessoas continuam no interior do edifício. Horas mais tarde, por volta das 12h45 (menos uma hora em Lisboa), já com o suspeito detido, a operação no local foi dada como resolvida.