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A implosão de Íñigo Errejón: acusado de assédio sexual por 16 mulheres

29 out, 2024 - 20:14 • Redação

Em pouco mais cinco dias, Errejón passou de figura destacada a mancha radioativa para o Governo de Pedro Sánchez.

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A esquerda espanhola está em tumulto: Íñigo Errejón, porta-voz do Sumar (e membro fundador do Podemos), implodiu. Em pouco mais cinco dias, passou de figura destacada a mancha radioativa para o Governo de Pedro Sánchez.

Tudo começou com acusação anónima de assédio sexual nas redes sociais. Na semana passada, a jornalista espanhola Cristina Fallar escreveu ter conhecimento de um “político muito conhecido”, residente em Madrid, que era um “abusador psicológico”, "um verdadeiro monstro".

Errejón demitiu-se horas depois.

Num pequeno comunicado, o político madrileno afirmou que, “depois de um ciclo político intenso e acelerado”, atingira “o limite da contradição entre a personagem e a pessoa”. Assumiu também ter cometido “alguns erros”, mas não concretizou a que se referia.

No entretanto, veio a público o porquê. A apresentadora televisiva Elisa Mouliaá apresentou uma queixa na polícia contra Íñigo Errejón por assédio sexual – devido a um encontro numa festa em 2021. E mais mulheres seguiram o exemplo.

De acordo com o “Politico”, são já dezasseis as mulheres que dizem ter sido assediadas pelo político de esquerda e alegado feminista.

Íñigo Errejón, 40 anos, ajudou fundar o Podemos, mas, mais tarde, abandonou o partido para lançar o Movimento Más Madrid – que acabou por integrar o Sumar, plataforma de partidos de esquerda à esquerda do PSOE de Pedro Sánchez.

Inquirida pelos jornalistas, Yolanda Diaz, vice-primeira-ministra do Governo espanhol e líder do Sumar, afirmou ter sido apanhada de surpresa.

Quando confrontou Errejón sobre as primeiras alegações vieram, ele admitiu “atitudes chauvinistas e degradantes para as mulheres”, contou

Então, pediu-lhe que se demitisse.

Também Mónica García, co-porta-voz de Más Madrid e ministra da Saúde, expressou choque pelas últimas revelações.

O Sumar pensava que Íñigo Errejó tinha outros problemas pessoais, pelo que “diferentes pessoas do partido falaram com ele e recomendaram-lhe que procurasse ajuda profissional”.

“Se soubéssemos que ele era um agressor, acreditem que não teríamos recomendado ajuda profissional. Teríamos ido diretamente a uma esquadra de polícia”, afirmou.
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