07 fev, 2025 - 22:07 • Fábio Monteiro com Reuters
O governo sueco anunciou, esta sexta-feira, que pretende endurecer o processo de verificação de antecedentes para quem solicita licenças de porte de arma e restringir ainda a venda de algumas armas semiautomáticas.
Esta tomada de posição surge poucos dias depois de um ataque, no centro de educação para adultos Campus Risbergska, em Orebro, ter custado a vida a dez pessoas.
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"À luz do horrível tiroteio em Orebro esta semana, acreditamos que a melhor solução é reverter a regulamentação e proibir esse tipo de arma", explicou o ministro da Justiça, Gunnar Strömmer, à “Reuters”.
As espingardas AR-15, que foram autorizadas para caça na Suécia em 2023, vão ser proibidas como “medida preventiva”.
"Sabemos que esse tipo de arma, com algumas modificações, pode tornar-se extremamente perigoso e que já foi utilizada em ataques semelhantes noutros países", disse Strömmer.
O responsável pelo ataque desta semana, Rickard Andersson, um sueco recluso de 35 anos, usou várias armas – para as quais tinha licença. Depois, suicidou-se.
A identidade das vítimas - sete mulheres e quatro homens, com idades entre os 28 e os 68 anos - ainda não é pública. É sabido, contudo, que entre as vítimas estavam vários cristãos que fugiram da perseguição na Síria.
A polícia afirmou não ter encontrado, até ao momento, qualquer indício de motivação ideológica.