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Caso Émile. Investigação admite que família pode não ser responsável pela morte

27 mar, 2025 - 06:58 • Olímpia Mairos , André Rodrigues , João Malheiro

Avós e tios foram libertados esta quinta-feira, após interrogatórios judiciais que se prolongaram por mais de 17 horas.

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Acabam de ser libertados os avós maternos e os tios de Emile, criança desaparecida, em julho de 2023, e cujo corpo foi depois encontrado em França. As autoridades admitem que a família pode não ser responsável.

Os familiares da criança foram libertados depois de mais de 17 horas de interrogatórios judiciais.

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Esta quinta-feira, em conferência de imprensa, o procurador da região de Aix-en-Provence concedeu que podem não ter sido os familiares a provocar o desaparecimento e morte da criança de dois anos nos Alpes franceses.

Jean-Luc Blanchon admite que, nesta altura, não há provas suficientes que relacionem a família com o crime. O magistrado revela ainda que está a ser investigado o envolvimento de uma terceira pessoa.

No entanto, a pista familiar não está totalmente descartada pela investigação.

À BFMTV, o advogado de Anne Vedovini disse que não imaginava que a custódia policial terminasse de outra forma que não fosse a libertação sem acusação.

“No contexto de investigações desta natureza. É costume vir e fechar portas. Entre as hipóteses estava o aspeto intrafamiliar, que é o que deu origem a essa custódia policial e que espero que hoje possa ser descartado”, disse o advogado, acrescentando que a sua cliente "está agora a descansar, foram 48 horas tensas e difíceis”.

Os avós e tios maternos de Émile foram detidos na manhã desta terça-feira pelas autoridades francesas.

Émile, de dois anos, desapareceu a 8 de julho de 2023 e foi encontrado morto mais de um ano depois, a 30 de março de 2024.

Os avós estavam presentes no momento do desaparecimento.

Os quatro familiares foram interrogados desde terça-feira por serem suspeitos de “homicídio voluntário” e “manipulação de cadáveres”.

[notícia atuializada às 11h50]

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