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Alemanha

Friedrich Merz confirmado como chanceler da Alemanha à segunda votação

06 mai, 2025 - 15:16 • João Pedro Quesado

Os conservadores liderados por Merz venceram as eleições legislativas em fevereiro, conquistando 208 lugares com 28,5% dos votos, e aliaram-se com o SPD para formar um novo governo.

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Friedrich Merz foi eleito chanceler da Alemanha. O novo chefe de Governo foi nomeado pelo parlamento alemão à segunda votação, depois de falhar inesperadamente a eleição na primeira oportunidade, na manhã desta terça-feira.

O líder da CDU, com 69 anos, foi eleito com 325 votos a favor entre os 630 deputados da câmara baixa do Bundestag. Foram registados ainda 289 votos contra e uma abstenção.

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Friedrich Merz falhou a eleição na primeira votação do Bundestag para nomear o primeiro-ministro alemão. Apesar de ser considerada uma mera formalidade, o social-democrata recebeu apenas 310 votos face aos 316 necessários para ser nomeado chanceler, tornando-se o primeiro na história da Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial a precisar de uma segunda votação.

A coligação entre a união política da CDU e CSU, de centro-direita, e o SPD, de centro-esquerda, soma 328 lugares no parlamento alemão. 307 deputados do Bundestag votaram contra e três abstiveram-se mas, como a votação é secreta, não se sabe quem entre os 328 deputados da coligação se esquivou ao acordo.

Depois da primeira votação, todos os partidos concordaram em avançar rapidamente para uma segunda eleição. A Alternativa para a Alemanha (AfD), no entanto, avisou que "o governo está a começar de uma forma muito instável e vai permanecer instável".

Os conservadores liderados por Merz venceram as eleições legislativas alemãs em fevereiro, conquistando 208 lugares com 28,5% dos votos. A AfD conseguiu eleger 152 deputados, mais 69 que tinha anteriormente, enquanto o SPD de Olaf Scholz perdeu 86 lugares, caindo para 120 deputados.

Merz chamou rapidamente o SPD a formar uma coligação de governo, juntando ainda os Verdes em março numa coligação de circunstância para alterar a Constituição alemã no travão de dívida — que agora passou a isentar as despesas de defesa acima de 1% do PIB — e criar um fundo especial para investir 500 mil milhões de euros em infraestruturas.

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