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Trump admite presença em negociações de paz entre Ucrânia e Rússia na Turquia

13 mai, 2025 - 00:23 • Fábio Monteiro com Reuters

Donald Trump manifestou disponibilidade para participar nas negociações entre a Ucrânia e a Rússia, previstas para esta semana na Turquia. Europa pressiona por um cessar-fogo de 30 dias, enquanto Moscovo continua sem responder ao apelo de Kiev.

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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou esta segunda-feira que poderá juntar-se às conversações entre a Ucrânia e a Rússia, agendadas para esta semana em Istambul, na Turquia.

Esta declaração surge num momento em que vários países europeus intensificam os esforços para conseguir um cessar-fogo de 30 dias na guerra na Ucrânia.

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“Tenho tantas reuniões, mas estava a pensar voar até lá. É uma possibilidade, se achar que as coisas podem acontecer”, disse Trump a jornalistas antes de partir para uma visita ao Médio Oriente. O Presidente norte-americano deverá passar por Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar durante esta semana.

“Não subestimem a quinta-feira na Turquia”, afirmou Trump, numa alusão ao possível encontro entre os líderes da Ucrânia e da Rússia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no domingo que estará em Istambul à espera de se reunir com Vladimir Putin, mas até ao final de segunda-feira o Kremlin ainda não tinha dado resposta ao convite.

“Os bombardeamentos e os assaltos russos continuam. Moscovo manteve-se em silêncio todo o dia quanto à proposta de reunião direta. Um silêncio muito estranho”, disse Zelensky na sua intervenção noturna.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, classificou o possível encontro como “uma nova janela de oportunidade que não deve ser desperdiçada”. Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, discutiu a proposta com o homólogo turco, Hakan Fidan, mas Moscovo não deu sinais claros sobre a aceitação da reunião.

Entretanto, o governo alemão afirmou que está a preparar novas sanções contra a Rússia caso não haja adesão a um cessar-fogo imediato. “O tempo está a contar”, avisou um porta-voz do executivo em Berlim.

“A proposta de cessar-fogo de 30 dias visa dar um fôlego a Kiev para reconstituir o seu potencial militar e continuar o confronto com a Rússia”, criticou a porta-voz russa Maria Zakharova.

Apesar da pressão europeia, o exército ucraniano reportou dezenas de ataques russos no leste do país e o lançamento de mais de 100 drones durante a noite de segunda-feira.

O último encontro entre Putin e Zelensky ocorreu em dezembro de 2019, mais de dois anos antes do início da invasão russa em larga escala.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, Moscovo está a ignorar totalmente a iniciativa de cessar-fogo.

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