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Futura rainha da Bélgica impedida de terminar mestrado em Harvard

23 mai, 2025 - 12:32 • Redação com Reuters

Princesa Elisabeth pode ser afetada pela decisão de Trump em revogar a autorização da Universidade para matricular estudantes internacionais.

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A princesa Elisabeth, futura rainha da Bélgica, vê o futuro dos seus estudos postos em causa, depois da proibição a estudantes estrangeiros, imposta pelo governo do atual presidente dos EUA, Donald Trump.

Foi revogada esta quinta-feira, pela administração Trump, a autorização da Universidade de Harvard para matricular estudantes internacionais. Isto obriga a que os atuais estudantes estrangeiros tenham de ser tranferidos para outras instituições ou percam o seu estatuto legal nos EUA. "Harvard não pode mais matricular estudantes estrangeiros e que os estudantes estrangeiros existentes devem transferir ou perder o seu estatuto legal", anuncia o Departamento de Segurança Interna. O Presidente ameaçou ainda estender esta medida a outras universidades do país.

A princesa Elisabeth, de 23 anos, acaba de concluir o seu primeiro ano na Universidade. "A princesa Elisabeth acaba de concluir o seu primeiro ano. O impacto da decisão da administração de Trump só ficará mais claro nos próximos dias ou semanas. Neste momento estamos a investigar a situação", disse Lore Vandoorne, porta-voz do Palácio Real da Bélgica, na sexta-feira.

A isto, Xavier Baert, diretor de comunicação do Palácio, acrescentou ainda "Temos que olhar com calma e esperar. Muita coisa ainda pode acontecer. Será que a decisão, tal como a conhecemos agora, será realmente aplicada? Só o tempo dirá".

A futura está a frequentar um mestrado de Políticas Públicas, em Harvard, com um programa de dois anos. Elisabeth é a herdeira do trono belga, sendo a mais velha dos quatro filhos do rei Philippe e da rainha Mathilde. Antes de entrar em Harvard, formou-se em História e política na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Na quinta-feira, Harvard declarou que a medida do governo de Trump, que afeta milhares de estudantes, seria ilegal e constituía uma retaliação. De acordo com a informação divulgada pela Universidade, 6,793 estudantes estrangeiros estão matriculados este ano letivo, o que equivale a 27,2% dos estudantes.

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