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Guerra no Médio Oriente

Donald Trump exige "rendição incondicional" do Irão

17 jun, 2025 - 18:13 • Ricardo Vieira, com Lusa

Presidente norte-americano diz que a paciência em relação ao regime iraniano "está a esgotar-se".

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O Presidente dos Estados Unidos diz saber onde está escondido o líder supremo do Irão, mas não tenciona matar Ali Khamenei, "pelo menos para já". Donald Trump exige a "rendição incondicional" do regime de Teerão.

"Sabemos exatamente onde o chamado líder supremo está escondido. É um alvo fácil, mas está seguro. Não vamos matá-lo, pelo menos para já", escreveu esta terça-feira Donald Trump, numa mensagem publicada redes sociais.

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O Presidente norte-americano avisa que a paciência "está a esgotar-se" com o regime iraniano, numa altura em que Israel e Teerão estão em guerra.

"Não queremos mísseis a ser disparados contra civis, ou soldados americanos. A nossa paciência está a esgotar-se", avisa Trump.

Minutos depois, o líder norte-americano voltou a fazer uma nova publicação, onde se pode ler: "Rendição incondicional".

Donald Trump reuniu esta terça-feira o Conselho de Segurança Nacional para discutir o conflito entre Israel e o Irão.

Até ao momento, não foram conhecidas as conclusões oficiais do encontro, mas fontes citadas pela estação ABC News dizem que o Presidente norte-americano está a estudar vários opções, entre as quais um ataque dos Estados Unidos ao Irão.

Os serviços secretos norte-americanos dizem que o Irão preparou ataques contra bases dos EUA no Médio Oriente, se Trump ordenar uma ação militar contra alvos iranianos, avança o jornal "The New York Times".

Irão faz balanço das vítimas

O Governo iraniano indicou que os ataques israelitas iniciados na sexta-feira feriram cerca de 1.800 pessoas e mataram 35 mulheres e 10 crianças, embora não fornecendo um número atualizado de mortos, informou esta terça-feira a agência noticiosa Irna.

O ministro da Saúde iraniano, Mohammad Reza Zafarghandi, declarou que a ofensiva israelita em curso desde 13 de junho, feriu pelo menos 1.800 pessoas, a maioria das quais civis.

Um porta-voz do Ministério da Saúde estimou no domingo em 224 o número de mortos nos ataques de Israel, mas não forneceu desde então novos números totais de vítimas mortais, apesar de a comunicação social ter noticiado que o número ultrapassa 230.

O responsável falou sobre o atentado bombista de domingo na Praça Quds, no norte da capital iraniana, Teerão, dizendo que 12 pessoas morreram na explosão, entre as quais uma mulher grávida, e 47 outras ficaram feridas.

Israel lançou a ofensiva nas primeiras horas da manhã de 13 de junho, argumentando que o avanço do programa nuclear iraniano e o fabrico de mísseis balísticos por Teerão representam uma ameaça direta à sua segurança.

Desde então, os aviões israelitas atacaram uma série de infraestruturas estratégicas, incluindo sistemas de defesa aérea, instalações de armazenamento de mísseis balísticos e centrais nucleares em Natanz, Isfahan e Fordow.

Há também relatos de operações de eliminação de membros superiores da Guarda Revolucionária e cientistas ligados ao programa nuclear iraniano.

Por seu lado, o Governo israelita informou que os mísseis lançados pelo Irão em retaliação causaram a morte de mais de 20 pessoas em território israelita.

[notícia atualizada]

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